Dia a dia trabalho para que nada acabe deixando seu lugar!O mundo e assim uma construção de estrofes varias sofrendo o tédio do cotidiano para o cotidiano não perder seu sentido um fiz um blogger
senhor
O Senhor
Canta numa casa não a casa
sim a cozinha não da casa
mas quem na casa cozinha
quem na sua via sozinha
a mulher que canta
Então não se via
Ou se tinha sonho...
era uma cantoria
Quase a mais pura
faringe de soar com
que a fala como de Falla
Não minto estava longe de mim
Entrara ao parar, para
e ouvir aquele canto
Estava longe ao montes
as esplanadas dentro de mim
Não era mito e repito algo entre nos
Entranhas ao parar o ar
e pensar que aquele ar era canto
Estanho canto em algum
dos mil cantos que havia em mim
Era a tarde e não a tarde
Onde apenas a noite se ouve
Ouvi-se sim alem da noite
Mas o que era realmente
Um dia em seu fim era atarde
Onde o sol não existia mais tinha
uma quente lembrança ou vontade
Andança para poder existir estava
pois não existia nada em mim
Eu disse que era tarde
onde eu parei já sem dia
apenas a luz de uma estrela
que no céu se acendia
que não era do sol esse
Eu não disse que era
Uma casa ou melhor
era o canto, Já não havia
morrera como o ar
e todas as suas vibrações
Uma voz, Já não havia
Um fim de dia quando eu viva
a simples tarde pois não era noite
era diariamente uma falta nua
casada dessas que não se passa
sem a menor coragem eu segui
Esperando meu espirito chegar
na noite que já existia em não
amanhecia pois ainda era dia
como qualquer dia
antes que poderia dizer o que diz
uma voz de uma calada casa
num canto que não exigia
um vida ou vivia sem existir
aquela voz solta sem companha
cantando alto nas alturas
perto das estrelas que se acendia
era uma mulher como já dizia
uma dona sozinha em sua cozinha
que nunca poderia prever
o morto passante que procurava
ao fim do dia uma caminha só minha
sem alma em seu interior
sem fala em seu cranio
sentia a própria
poesia
A vala onde me escondia
uma planilha que se escrevia
em minha memoria fria
sem ter medo anotando
tal melodia era seu forma
sem vida sendo aproveitando
de mesmo canto de uma casa
de alguma rua que me transportara
em sua caminhada solida
sol já não existia
noite ainda não se via
fintava na minha mente surda
o desejo que encontra um desse
desejos vivos
me sentia morto
era um caminhar solitário
Era o fim de tarde sem Maria
O toda as amigas que meu corpo
fazia e refazia ouvindo
um cando do respaldo
da feliz harmonia
Que lembrava os erros
os passos de descalços
Que eu realmente fazia
não era sonho
muito desenho de minha
imaginação queria
E se repetia aos gritos
desse lugar onde acho
e procuro infernalmente
ate hoje lá, já esquecido
tentando ouvir um novo
estanho canto.
E de uma forma ou de outra
me deixei levar pela
voz pela imagem
pela noz vazia em mim
refletia uma melodia
para voltar a ouvir
não o ouvido que escuta
não o tímpano
mais sim o ré-soar
do cristal da têmpora
Que fica em sua grafia
marcado de pouco brilho
como pedra de uma eterna
marca que nunca fica marcada
Quem senti tão fina vida de parte
tão tão intima são aquele que morrem
e não deixa o seu corpo
assim cimente mali-guina onde cresce
como as pérolas nas ostras
feita de sentimento de toxinas
das mais sentimentais
Devo retornar ao dado momento
onde um corpo como o meu sabendo
de poucas harmonias ouvira
um canto em algum canto
querendo partilhar essa
alma não erra apenas
uma palavra era
arte sem logica
um som surdo
era finito uma arte
não uma foram de se aprecia
as faringes que esfregavam o ar
nem a representação de suas palavras
nem eu mesmo imaginava era o jogo
o conjunto uma forma sua tentativa
que expelia ar expelia arte
logo depois me falta
a luz o tempo meu ver
Ou o relógio em coração
Com a escuridão
ouvido os meus gemidos
Estrupada enlouquecido
esquecido de tudo
do que era dia
do que era fim de tarde
do que era mania
do que era Maria
do que era pudor
esquecido disso
ouvia a voz que era apenas gemido
que cantava líbidos
ao qual masturbava
A imaginação
a visão a emoção a vida o corpo
Era ela seja Ella que for
Era sexy era sax
Era o momento onde
eu era dois
Me dividia ao meio
Depois de me pegar
pecando me perguntar
Ainda cantando
Uma foda
uma nota uma forma
coragem eu sabia
eu disse que sentia
mesmo morto
era conciso
Eu blefava eu mentia
e dia a dias eu dizia
Era alma era lama
Não era!
Erra então sabe ou não
Não sabes! Agradar, desagrada
Acha isso Porque?
Ingenuidade e ter lhe
desperdiça esperando
o prazer o querer
o que provava
era ou não era
o diabo me perguntava
eu era ele e ele
zombava retrucava
elogiava minha hora
em gloria ouvir tal ar
era ardente estrupo
de esperar o fim era
finito enquanto
Trepava e no murro
via a vida a luz
a lamparina um canto
desse dentro de mim
por que não existia
nada nem a pobreza
nem a beleza que via
não Havia nada
era minha face
era minha lastima
Era apreender
o que sentia naquele
dia a dia nem disfarce
na ritmada aria
onde uns cantava
onde outros ouvia
na nota a pobre alma
na nobre arte que não cria
duvidas nem respostas
só notas e sonhos
era finito eu nunca
cheguei dessa forma dessa
caminhada dessa mata
onde morta estava
onde nem outra morava
em cortiço onde todos
e ate eu estava
acordada dentro
de algum canto
em uma fé morta
mesmo sendo fé
se ouvia orando
cheia dela uma luz
como aquela onde não
não era mais um estrela
ao tentar me explicar
não era mais canto nem
em qualquer um do mesmos
pontos desde que eu não mas
cantei nem mesmo anotei
mesmo a caixa de muitas
outra dentro do cristal
feito dos sais de meus
muito hormônios
A perda dessa forma
A pois perde-la
A prematura deusa
Que ouvira era apenas
eu mais quem mais ?
Faz ou não faz
Assas que senhor
domina era sem duvida
arte alem de mim
alem de Marte
Não para quem criara
quem cantara
quem tocara
quem retorna
em muita outras formas
como agora em versos
retorica de tando tentar
explicar era ela
não que me deu prazer
era ele não que me vez
ver e vendo ouvi
aquela voz honrosa
Cantando uma palavra
uma gota rasa
dessa descrente fara
que eu mesmo lismava
como que não via dor
ou quem sub se relacionou
era aquela tarde
que não era tão tarde
por que ainda não havia
estrela, quando uma voz
essa mesma real luz
em minha caminha
solitária sem alma
descrente em um canto
e refletido em lagrimas
se ouvi e repetiu
Senhor!
Senhor,
Senhor...
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