Poemas

      Flecha do tempo




I



Pobreza, humildade, castidade
nada mais já me espera
Humildade


Esta carregado de sonhos 
desejos são alto de quedas
um denso e fino 
ritmo distintos 
Castidade

Sim não falta mais nada 
armado estamos 
esperando encontrar 
menos a paz 
em lutos gloriosos compartilhamos 

`Pobre de mim´
pulamos onde 
não nos da confiança
mas que se preocupa 
A nobreza
aceitemos não a outro 
fardo melhor para carrega
que esse, podendo esquecer
 alem do mais, nos perdemos

Homem, chão, desejo
decerto aplicável
Já que sou portador da Moral

Que segue continua 
ingênua delicada 
desgastada passo a passo
sempre sublime e morta

Como os físicos não segue
esse que é maior que a verdade
mordendo nós teremos
um feito e seu disfarce

Acabou o resgate esta salvo
morto enterrado lúdico 
memorizado, estacionário 
das formas o medo esquecido 

sobre a cabeça e ombros estão
As duvidas os medos esqueça 
A acetisia ou a maçã 

a flecha do tempo 
foi lançada
...

Poemas Conseqüência


Nada é dado por quer sem quer dar_se
Não havendo melhor modo do que,
Degradação
nos olhos dela à certeza
Que colunas sempre irão ruir

Mas posso guarda para não perder
Quando você olhar para traz
Haverá sedimento de antigas vontades
Pertence a um sistema
Pudesse dentro de casa
Percebe que nada é certo

Ao tentar lembrar do passado
de minhas amigas intimas
Meou cansado de percorrer a negra substância;
''Orientado somente belo brilha de ideais rápidas''
Ou então de desejos simples

E lá esta o pendulo parado
Encontro outro universo ainda denso
Aprecia antes que  possa pergunta algo
Por que já faz tempo que não ouço
Então porque me pergunta algo
Que sou incapaz de entender em seus lábios

Nado,nada adianta,sabendo ser apenas afogado
mesmo assim o tempo nós prega esta pesa
Gosto sem provar de todos os venenos
Que pena ter que imaginar os sonhos
Quando acordo as presas

Não da para sonhar o tempo todo
Nem mesmo esperar que  luz despareça
e volto a negra substância
Me vejo cara a cara
Carregando algumas sacolas
Com seus medos

-Conseqüência-


IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

1


Divergências


Procuro frutas cujo apores não florescem
Em querer ser fiel e mergulhar no sacrifício
Por acreditar e ser agradecido
Pelo que;tenho,por quem me procura
Já que estou adereçado com minhas respostas
A de ter mais interesse por suas duvidas

Tente apenas fechar a palma da mão sem ser
Mas um de punhos armados,guardando algo para si
O mesmo ar que nos pertence será jogador de seus pulmões


Olhares


                                                       OLHARES





Um motivo

Quando antecipava-me de cada passo
passava por mim um olhar
Quando antecipava-me de seus passo
passava por mim seu olhar

Anten por passar
Antes que passe pelos
Meus olhos me rodeia

Traço sua presença em meus passos

Antecipa-me de cada passo
Nos meus traços seu olhar
Rodeia-me ...erodeava
E lá estava;e lá pude encontrar

Quando antecipava-me de cada passo
passava por mim um olhar
Quando antecipava-me de seus passos
passava por mim seu olhar

Antes aminha volta
eterna escolta de olhar
Anten a minha volta
Encena deixar de olhar

Em algum lugar;se deixa passar
De algum lugar que o amor alforja
Dentro da aljôfar de algum lugar

Volta à minha :volta em seu rosto
Encontrei pelo seu olhar

Anten por passar
encena deixar de olhar

cujo encerto sufoca
e incendeia...,no lugar
Rodeado de livros

-Aquele belo olhar a minha volta estava-

Agora posso olhar,bem em seus olhos
Sem me preocupar,procuro revelar
Ainda dentro de você,Agora pode olhar
bem em meus olhos,já posso seguir
E eu sigo seus passos.E você me segue

Sabe quem segues?

Ana de seguir em você
posso saber quem me segue?

Conta o grande suspiro um simples respiro
poderia me entoar,responda
O que quer dizer
Responda o que me sufoca

Segue-me em seus passos
E eu seguirei...
Um motivo,sabe,poderia saber
E claro
Aprova de  um motivo ela sabe
Poderia saber
Para mentir,mentir as vezes
É claro;
provar que desconheço
Seus motivos
Quero um momento
pra provar que possa
Mentir as vezes eu posso

Certamente vivos
 assombramos as sombras
Que nós assombram

 Só as sombras,E adornos de olhares
Agora sem motivo;pergunto em seus olhos
                             Quem és ?

Diáfano espectral
Já sabes que é vivo
mentalizado por um motivo

Dissentiria sua frágil
Coragem ainda ágil
Ao escolta soldados do sentir
Sabendo mentir
constante
Na diagonal deste mal que me inflama
 (não ha nem um bom motivo...)
 (''Metonímia que nós move a saber de onde vem'')

Sonata
Seus cabelos Negros,seus olhos legados
Que agora turvara,e tornara a ver
No real ser tornara
sonata cujo o tema,é esta faca e rasgo
as cordas que nos prendem
 Realiza leve desenrolar...
Nos cabelos negros
E tornara a ver .olhos legados
No real ser tornara
Nos meus sonhos tumultuados

 Clima de fuga
 cantada de desespero
Debussiniano,toque bucólico
Que o ator sonorizara
Desta leve sonata,cujo tema dispara

Expressivo langor;que realiza
   o nosso entoar
   No encontro das duas forças Numa forma
   de silêncio

Silêncio
Se não,não à dialogo
que mais pode haver
entre  duas pessoas...
E o silêncio se mantém
Ela se apóia imóvel
Estatua viva se mantém
E o ríspido ar não tão suave
Sai de sua boca

            ''Tudo é lembrança,esperança as palavras morrem''

E assim formam justas e singelas
antífonas do sentir

E(ao) dois
               Silêncio não se contém
Acalmaria inacalmavel
Estende a mão tremulante
entende a olhar penetrante
esconde o rosto neste estante

Silêncio rampante o dialogo se dá:

                                    
                             Dialogo |V
_Oi
_Sente-se
_Um estilete para mim emprestar?
_Não?
_Teria de ser seu
_porque
_Pois assim seria o cupri-se
_De um suicídio
_Sim...
_Não há cumprisse;
_Tente explicar isto À eles
_Quem?
_Meus pais,meus parententes
_Não há cumpre se

(Ela)_Era noite,
não conseguia dormir
na cozinha um copo se quebrou
escolhido o fino vidro
lentamente me cortou
,...o que esta fazendo?
O que faz;

(Ele)_Um calendário...
Um dia,quiseram me conhecer
mesmo assim não quis aceitar
desisti do convite porque
ninguém poderia saber
da minha vontade de desistir

(Ela)_Louco,!
_Não
     ...    Louco,louco    ...
_louco Eu?_
 

             Inquieto procurei
             alguém que  lá ainda estava
             de repente lamentei
             procurei não lamentar
             E ali estava,procurei e lá estava
            (''As mesma palavras não lamento cantar'')
Cemitério
A plenitude da vida...
suas portas e janelas
onde o simples é vida

Vida percorrida que sempre
possamos burlar
por elas
Cela de nossos antepassados
E limpas estavam
cuidadas como nunca estão

Os túmulos' lembranças
de quem não herdam
leitos daqueles que se perdem
e não voltam
Espalhados pelo chão

Ao chegar.A seus portões
Minha alegria louca imutável
não deixava hesitar

certa que não queria entrar
Ela procura em mim
Um porque?

Intérprete de você
portas que a vida entranspassa
podemos dela nos aproximar?

Destas podemos apenas imaginar

No centro do cemitério
Um passeio pela paz eterna
Os espectros em seu lugar

Aquele longínquo olhar
aqui não se revela cujo o dia um horizonte
Entalhado na herma,destes olhos de pedra

Que me olham encera no fundo destas íris
vagueia um espectro um horizonte
vivo sem igual entre as covas

Andamos

pequenos limbos,vários mimos
anjos a enfeitar
_Será que e pecado roubar_
Pegue:lembranças que não podem levar
Sonhos de uma vida ainda a despertar
se apaga no ninho seco do anjo
Que não voa de  um caminho
Que podemos voltar seremos sempre
semente aos olhos da terra
E pela terra dissera colocando raízes
E com tudo esquecera

Podemos voltar...
por todo meu ser
De um caminho que não tem
mais volta
Seria a curra,seria morrer
O seria crescer sem conhecer
sem ter,sem se ter

Fala e alguém se cala
em livre cela,
Em muitas velas encera
à na janela-da alma

''Um corpo de ave branca abatido ao chão''

Pede-me para não esquecer
em vão prometo,em meionho
a soldados de solidão

Ralento de algo que nunca
se sabe nunca se acaba
e assim,esquecerei,em mim
Dentro de minha prisão.




                                                     OLHARES  



( Liliane Helena)