Aquele pequeno pássaro !


 


E sonha o ser estranho enterrado em meio a grama !


 A ave de rapina que não voa longe que se esconde 
que lembra uma coruja que foge dos outros 
 Que se faz de um canto soturno irreconhecível
que aparece apenas para roubar filhotes 
 Estranhamente a vejo com um exemplo a seguir
que eu não deveria nunca nem mesmo pensar 
 Ou achar se em sua presença 


Águas do tempo em um copo





Ela vem com o tempo 
nesse momento menor 
quem esquece o vento 


Que esquece a nos !
Águas do tempo em um copo 
que se matam em beber se !

Fala ou cala-se ex a questão





Quem piamente ouve a si e aos outros 
escuta tudo o que quer ouvir
Se o cranio em minhas mãos 
escuta-se ruiria com o ouvir
Que aperta os ossos que são ouvidos 


O tagarela que uma faca 
quem quer uma faca 
ou lado de um fraco tagarela 
quem quer ela se ela 
é um objeto e ela não se cega


Uma metade de algo 
e o trabalho dela 
o objeto à amargura 
De obter o dela 
e o que chamamos 
De relacionamentos 


Retrucando: falar é erro 
silêncio é ingenuidade 
e é um dom de fazer 
Mesmo não fazendo 


 Questão do silêncio



Ainda sou ingênuo, e inocente é quero mentir piamente



A verdade é em contar com a sorte 
a vida é uma sorte de encontrar 
Como posso dizer contar com você 
a vida é encontros desencontros 


Ainda estou falando da vida 
logo eu que não sei o significado disso!


Apenas digo estou bem 
em ver você também.
















Conto trágico

Era uma moça triste. Envolta em toda a beleza que a morbidez trazia. Vivia só. Sentia um vazio, que se transformava em angústia, por não ter razão aparente. Ela não sentia amor por si própria, mas julgava amar os outros. De uma maneira torta, sufocante, cega. Não tinha noção do poder destrutivo de suas atitudes. E a maior vítima de todas era ela mesma. O imediatismo, a impaciência a tornavam escrava de esquemas torpes. Era capaz de enganar quem mais a amava, e não sentir pesar por isso. Cobrava fidelidade de tudo e todos, mas era incapaz de ser verdadeira. Apesar de bradar com veemência sua lealdade, suas atitudes apontavam o contrário.
Nada se conhece sobre a história de sua vida, ou o que a tornou assim. Somos resultado de nossas experiências, e admitir a verdade pra si é libertador. Mas ela era viciada em mentir. Não sei dizer se por medo, defesa ou carência. Vivia uma realidade inventada, cujas memórias se confundiam com seus desejos. Não raro, suas expectativas eram frustradas quando confrontadas com os fatos.
O desespero que ela sentia fazia fechar as portas da percepção. E ela procurava violentamente algo em que pudesse se apegar. Vivia relações destrutivas, se mortificava pelo passado, mas parecia incapaz de mudar o futuro. Faltava realizar que o vazio seria preenchido a partir do momento em que ela se desarmasse, olhasse pra dentro de si. Tratar o mundo como deseja ser tratado, essa é a lei. Será que um dia ela aprenderia a ter empatia?
Vivia uma vida de pensamentos rasos. Se sentia perseguida. Imaginava planos conspiratórios, enxergava todos como inimigos em potencial. Atacava antes, por pensar prever os movimentos alheios. Julgava os outros conforme as próprias atitudes. Era egoísta, perdulária, infantil. Causava tensão em todos à sua volta com suas reações extremas. Costumava crucificar os outros pelos erros pertinentes a ela. E se auto-flagelava, na tentativa de despertar piedade e ser notada.
Procurava satisfação em seus os amantes, mecanicamente. .Despertava o instinto protetor em alguns, mas por pouco tempo. Qualquer pessoa sensível, logo após certa convivência, seria capaz de enxergar o perigo naqueles olhos expressivos e mutantes. Os mesmos olhos, janelas que expunham a dor real pelas conseqüências que ela mesma fomentava. Pra outros, era melhor tê-la como aliada, se fazer presente, indispensável, estar lá. Atitudes assim, teoricamente, evitariam surpresas desagradáveis
Diante dela se formava uma arena. Como se a vida fosse um espetáculo dramático, e nós fôssemos expectadores de suas tragédias. Não tinha pudores em fazer as pessoas acreditarem na sua capacidade em usar a própria vida como moeda de troca. E os outros, por piedade ou pureza, cediam aos seus caprichos. E assim vivem em círculos, voltando sempre pro mesmo ponto de partida. Sofreu, viveu, chorou, sentiu e causou dor, inúmeras vezes. Assim, o tempo foi se arrastando por um ciclo vicioso. Ciclo esse que teve fim em um dia nublado. Morreu só. Ou simplesmente, acordou do pesadelo de viver.


Escrito por Lorena Ruyz


O sentimento do Cego Narcisismo



Quem estaria esperando por um abraço agora 
Sairia sonhador se dormisse em meia hora 


Quem me juga bom se estou olhando apenas 
e apenas em mim, quem jugou me apenas 


A primeira coisa que falta é o tempo 
a segunda força que se esgota é a paciência 


O oque fazer agora que o homem chora
se chorar é uma coisa de homem?


Seguir ingenuamente e ser cego 
Por que eu não faço isso !


Por que sou apenas mais um Narcisista 
cheirando a vergonha com seus filhos mortos



Sincero !



Estou sentado 
em um ônibus 
indo para não sei onde...


Pode ser um dia lindo


Mas minha alma 
se apaga meus melhores 
e mais queridos amigos 
Sentar ao meu lado


E não me reconheceria 


Por que também não;
Se eu recordo um sussurro 
muda meu mundo

E a pessoa mais querida
me surpreende com beijos 
não me sito merecido


Desse amor nem do caminho 
que estou trilhar não pelo
lixo que deixei cair pela janela
ou por ela me ver também 
como se fosse tudo escuro...



III ódio de mim !!!



Quem dera eu pudesse ser apenas eu mesmo: 
teria agradado a todos com o pouco que não sou 
teria matado todos os que não me desgostaram 
saberia que aqueles que me tivessem ódio mesmo 
quem eu não soubesse seriam amigos ou apertariam minha mão mesmo assim
Muito fracamente a minha mão o pior depois mim
de perceber a minha própria fraqueza 
seria sentir seu peso dos dedos do medo 


De não ser uma pessoa apenas uma mascara feita de ser e de escarnecer o próprio medo ...





Continuação ao escarnio de si mesmo *(ensaio)


Ser uma pessoa sentimental. É ser um fraco esta ai a historia nos mostrando isso, com Darwin, com Diógenes, com muitos outros que não estudaram apenas um ser humano ou a sua relação com a natureza. Mas o homem que conhecemos hoje se distancia da sua real natureza por estar em conflito pessoal com seu ser e seu meio. Ser uma espécime relativamente normal é sem duvida a questão da humanidade, que encontra paradoxos a altura ou existencial idade. Ser forte é ser incomum e ser rude com os outros é a si mesmo, procuramos que esta em destaque ou que tenha uma certa relevância mais que se distingue entre o bom, atuar e ser de provar suas características, se quiser ser mau visto seja apenas complacente sensível e sentimental a si próprio e aos outros a sua volta, se o ultimo grande profeta das questões de partilha é sentimentalidades foi assim mal interpretado. E aproveitando desses seus pensamentos podemos calcificar um mal maior ainda com essa mesma esfera de alto compaixão, por que vivemos num mundo em total é completa perfeição em relação ao universo que nos cerca e nos limita ao nada ao zero de comparações e intercepções somos inclinados a alto destruição por nosso meios e nossa visão geral desse mesmo nada somo assim por dizer fruto de uma imaginação comprimida ao infinito que nos divide. Sem duvida ser assim uma parte inferior ao tudo que nos mostra em nossa total insignificância, nos deixa a real metáfora do que ser se um dia podemos nos mostrar ser algo deixaremos a nossa maior questão o porquê de ser algo, ou melhor, ser uma coisa comum uma coisa que não se difere das demais, e assim questionados de nos mesmo podemos aceder que não séria bom ser algo insignificante e comum, mais sim algo rude grandioso e destrutivo que nos toma e nos domina como um doença ou uma febre voluntaria que nos mostra superior e altamente desgastante em relação ao próximo e a nos mesmo.
Por definição a verdade esta em querer ser algo é deixar de ser é ser apenas mais um em meio a tantos a diferenciação esta em lutar contra si e contra todos como uma guerra infindável e sem vencedores, já que sabemos tudo que a paz, ou melhor, dizendo tudo que nos tira por ser algo em total paz!

Alto escarnecer



Fazer um alto escarnecimento 
E esclarecer que tenho sorte 
não nasci para beber perfume 
e ser sociável, nem amar ou muito 
muito, muito menos ser forte 


E se nasci foi para ouvir 
e ver que estou sendo criticado 
por não fazer ou por não ser 
Quem é você; por que o senhor quer...


Eu não nasci para amarar 
e ser totalmente certo 
não queria saber o que é bom 
ou valorizar o mesmo 

Por um momento pensei 
quem seria esse meu ser 
informado e solido 
Por momentos parei 
e vi que seria esse ser 
desencontrado e as vezes 
solicitado por ser eu mesmo!







Me é obrigatório levar a vida a diante 
por que tenho que fazer lago mais 
mas alem de mim, levar a vida adianta 
por eu tenho que cortar fazer cortes 


Originalidade corta os iguais 
Cabelo feio comunicado iguais 
fora isso fora feito isso assim 


Por que tenho que me empenhar 
em pegar e pegar as extraordinárias 
em perguntas arbitrarias 


O que será se for formidável 
uma hora igual a de todos 
uma vida normal ...


Que não posso cortar que ninguém 
vai deixar eu ter que não vai dar



A arte de um consumismo !





Como fazer arte 
Fazer arte desinteressada o que é a produção estética o que é ser sensível ou ter intuição ou fazer uma satisfação ou desinteresse? Quantas imagens nos remete a estética desse objeto para que serve o meu interesse o que é existir o que é agora que não faz parte hoje e depois não haver mas nada hoje é uma evento frustrado o que tenho uma comunicação ... 


Qual é nosso problema 
quem esta sendo pertinente 
Do mesmo modo que penso
quem esta sendo demente 


Eu sempre sou uma pela resposta!


Sim sou eu quem mais seria 
quem deveria olhar agora no espelho
Qual é o problema, quem eu não destratei
quem estou devendo eu sei quem esta!


Quando dormir melhor não pense
quero apenas acordar em outro dia 
não quero ver o teto e fazer regressões 
Que sempre acabam no dia de hoje...



Intermitente

Chove, chover é a renovação da matéria pluvial; nasce, nascer é apenas renovação; morre, morrer é a expansão de toda forma vital?
Bom esqueço que a regra da natureza não se aprica a todos como podemos ver...
A forma que me lido com os desejos sexuais isso pode ser dito de forma intermitente, seja os atos seja as formas ou ate mesmo os desejos, o que se revela rudimentar, e a distancia do desejos e de sua realizações: o protecionismo de sentir nos releva ao tempo de intervalos. Isso não se cabe a todas as criaturas muito menos ao homem, ele por sua vez não que ser refugiar no ato natural e sim no âmbito pragmático de sua pre seleções. Uma usual resposta ao ambiente favorável, e a hibrides, e a ilusória...Que por sinal de formalidade causa a o lúdico e a luxuria de forma ar-britaria, unindo isso ao remoto motivo estaremos encontrando a di-seleção do não natural assim terminado no paradigma total não somente no âmbito de seleções mas também no meio oposto atraindo para a forma de síndromes.
Sendo que as sintomas de cada síndrome resite ao seu ambiente ! Então posso deduzir que hoje intermitentemente vivemos uma sintoma de síndrome, que não resiste ao seu próprio ambiente.





Sem a auto antropologia .



Roubo, medo, assalto sentimental 


Quem dera foce fácil fazer o que nos é arbitrário quem pensa no feito como algo colocado e adaptado .Quando me deparo com muito de nossos medos encontro sentimentos largos de falsas vazões; sim um sinal de algo que nos acaba transbordando e por deixa o deixar e o desfazer desse mesmo deixar semelhante ao perde e as oportunidades únicas assim se limita os sentimentos quando em nos mesmos acho que são recusas as formas de maior força sentimental.
Capitar os méritos e depois classifica-los seria a mente desequilibrada, eu sou assim assaltado pelos meus sentimentos...
Terminado o 'sanamento' dos esgotos sentimentais nos vem a verdade ou a falta de atitudes publicas da razão de saber o que sente!





O não fazer O desfazer



Quem me conhece sabe melhor de mim 
do que eu mesmo. Quem me ouvi falar 
Quem em suas assinaturas de me ouvir 
o que espero de mim. Quem saberá !


O mesmo sinal que não me corres ponde 
O mesmo desejo que me desfaz ponderado 


Receber e reter os semelhantes 
sentimentos do querer 
do se ter de se aceitar 
Revelando o resto os méritos
como meras questões 
do se ter de se aceitar 


O melhor esta por vir 
ou melhor assim !
Enterrado em seu medo 
e suas fadigas 


Pega tudo que fez e desvaloriza 
jogando fora ou deturpando seu valor
E o não fazer e o desfazer 
por que acho um erro ou acaba 
Encontrando a norma 


Quando se encontra no reconhecimento 
no querer já conciso de ter tudo reconhecido 
Vem com o fogo ou com qualquer outra 
Transformação esperando ouvir atras da porta 
O que acham de você fazendo o mesmo 
Não havendo paredes ou muito menos opiniões 







A sorte 


Nada é nada o tempo todo 
quando mudamos o que somos 
Podemos dizer que é algo 
Para quem muda o que erramos 
isso é ?
A sorte, não existe 
mas tem quem tem a sorte
de mudar. Não de existir 
Estou com sorte :
Posso mudar!
não claro que ainda 
não posso mudar nada 


Então quer dizer que é algo 
Que existe ! Talvez sim talvez não 
isso é temporário ...Isso é sorte !


=



Perséfone



Quando animas me acordar 
quero abrir os olhos é ver 
Você comendo romãs 


Quem sabe estarei feliz 


Se não tiver deixado 
nada inacabado 
Já que tudo e Tau 
não são finitos 


Sou fan de meu Avitoes                   (avitos)
Que não se prende a luz 
Ou que não teme Lilith


Quando a meu carnal 
será sempre fatal 
As pequenas criaturas 


Que lá estarão 
a raposa e a serpente 
e voando o galo
Isso sou eu desacordado 


Assim com o Tau


Serei ainda faminto 
não o espirito Que a flor consome 
nem a luz que lhe representa 
Mas sim o sonho comodo 


De estar ao seu lado 
comendo romãs