Já nasci feito
algo no peito
Jorrava plato
tanto o corpo
quanto o feto
Tocaram o chão
sabendo o gosto
Abrupto de um vinculo
Foi o filho devorado que descende nas novas formas
Entre as lapides e seu sorriso nas voltas de um suicídio
Num banho quente se refresca numa forma se define
Quem abraçara e aperta o seu peito quando jorrou
quando sufocou com as lagrimas
No entanto o canto
fica desencantado
Não ouviu o preito
ou soube da resposta
Que erra como destro
Não cai por que se segura nas vestias
nem nasce por esta preso ao ventre
se enforcando em seu próprio umbigo
Cai no chão meu corpo mole e triste
Fanado em ossos molhes
Pois não mede os ocos
pulmões cheios de água
De que se lamuria tanto
parece estar lembrando
da falta que nunca teve
do momento que esquece
Seja vorás feito ao qual uma maquina viva
Extinguindo o que acorrenta como um cão
Viciado por catarses que se quer ser feliz no fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário