O conquistado




O cheiro que senti no ar não pode ser levado 
O chover enigmático pode só ser apreciado 
Não apresa-se ao ter nas mãos os seios
não anseio ao perto e ao distante se eles me apertão
Se criança aprendendo a chorar e a beijar sem animo 
Amamenta-se o ser processo não se apresa o sono

Mas somente mais perto e que chega o desejo 
O desespero. E o resultado de não se ter assim
(Platônico e a Acila de resumo patológico)
O aprendi's não se esquece de aceitar o que não sabe
O conquistado não aceita a sua resoluta riqueza 
e destrói toda a vontade e pisa sobre si por não ser

E quem se encontra sem imaginar ser aceitado 
entrega as duas rédeas, ressentido ao que era sonho
Transforma-se em relicário que conta o tempo
Mas é só mais um que tarda todos os desejos 
E como no jogo da reprodução cotidiana controlado 
pela sedução quem ganha e o que conquista 

A ação do desfecho o que resta o cheiro capturado  
e o gosto da quente chuva e seu anseio dependurado 




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