Poema de confronto



A muito estão onde era sertão 
e muitos são, tantos que dão 
Conta de uma invasão dos outros 
e muitos outros tantos que são 
A multidão de tão poucos 
Contados como gados serão 
Cortados de sua servidão 
Convidados a grandes conflitos 
Comandados que não existirão 
Por que cada um sera e serão 
como numa multidão muitos 
nem mortos mencionados serão 

Está fava que germina a morte 
forma de bombas semeadas 
Assim recriadas como armas 
Das desculpas armadas sem sorte 
Que a ambição disfere forças 
Que se aprica a jovens e moças
Que as demais crianças nem sente 
brincando de guerra e sem regras 
Formam o medo do medo delas 
Com inúmeras filas termitente 
das mesmas sementes que delas 
Sem fim estoca coragem enterradas 

Agora não há mais nada resta medo
escombro e segredos faltas e desejos
Valores novos em ossos entre nossos 
Agoniados vivos corpos desejando 
Algo e devolvendo corvos vomitados 
Atirados de todas as formas semeados 
Germinado anjos alimentando medo 
escondido agora caminha entre outros 
Vales de sobras e desesperos 
Nem uma viva alma se move atirando 
Seus brilhos de olhos mortos  novos 
alvos e muitos novos anjos novos 








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