Volto me tatuando ao passado
vem e volta a eterna cegueira
As vontades as coragens
Estou já a causar marcas no chão
Encarar o medo com a falta
Quem sabe embeber a pobre arvore
de meu ser a muito decerto seca
nunca cessa de chover paixões
de me banhar com as emoções
Mas de que serve se não houver a cegueira
Já ouço os ganhos na vidraça
com os ventos ainda fortes
que uivam dentro de mim
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