Para o vendedor de alegria



Sou um poeta do fundo do poço 
que acha algo que divida meu osso
Seja o cranio seja o dorso 
já que não vendo alegrias 
dou de minhas tristezas 
Toda a esperança 


Quem de nos pode dizer
Que nessa quinzena vai chover
Seja antes de secar antes de drenar

Um sonho como seu o encontro 
como o meu um amor meu romeu


Que não tenha que roubar 
que não tenha que matar 
que não tenha apenas viva


E admito não ter muitos ritos 
Uma forma humilda queira 
Economizar, queira 
gastar seja o que seja seu 
seja o que seja nosso 
que eu não posso 
é seu de à alguém 


Quero ficar devendo alegrias 
já que não posso pagar







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