Febre de Inverno



Leneus já disse uma vez 
Seja estame mais não seja esteiro 
Delicie-se no carpelo que se fez 
Mergulhe no receptáculo primeiro 


Faça o que acha melhor 
por que a pergunta que tenho 
e de uma dor, de uma amor
estranho pra quem sai do ninho 


Frio ou apenas a febre 
que me serra agora 
Com a desconfiança da lebre 
e que fujo em refugio sem hora !


Tarda em flores ainda pétalas 
que da as diferenças de cada ser
A queles que são sábios nome-as 
os que não sabem ser
aos alvores sobram o frio 


Dos insetos que permeia 
dos poles que graceja
Carpelo perecível que lhe comem 
como praga deixa o deseja 
Restitui a pergunta inferior homem


E ferbata na mesma busca 
dos pobres classificadores 
Não apreendo a mesma lição 
dos que sempre são devedores 



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