“não pergunte pra onde vou, nem se volto não tenho que ver as floradas do campo espalharem com o vento. Nem pergunte se volto, neste dia que um pé de vento me açoitou repentinamente mais uma silêncio me grita nem pergunte se vou responde-lo da mesma forma’’






Uma flor de Orquídea


Estância onde cresce sobre o silêncio
Se clorar e beber-se, ser de coroar
Desta chuva que se mantem por dias
É sonho, e ver sorver sobre a água

Num lugar obrigado
Moças que parecem se nem um pouco
Morrem em gargalhadas
Sempre faltosas aqui e o dia

Farto como analogia
Duas outra coisas que não posso dizer
Hispânica na quente quarta feira
Onde estava pois passeando me perde

Chove é a vergonha silenciosa de mim
Clara jamais naquela flor
Moças que parecem e não avencem
Ser e sobra e castigo com uma pena que se cumpre
Que pena a cidade não passar
Q quando eu não chegar em casa
Verei a orgia que se fecha em meu quarto





Perseguindo ratos


Quatro punhais sobre o corpo
Ainda não sou apenas um copo
Quanto de mais saíram enquanto
Pergunta-me: a Nazistas em toda as porta
Em um piano toca-se Beethoven
E por isto que sei o que ele são
Há amarguras nas sombras que eu carrego


Poeta de Agonia


Um arruar sonolento passa sobre a terna
Quem seria o semeador deste orgulho
Aqui em planto dores agonias
Como se poesia fosse algo nosso
Quantos dias em me deixar sem luz
Quantos gatos conversão comigo
Quem espreita meu cadáver quem além de mim
Ao luar querendo pouco mais de algo
Ainda desconhecido do outro lado da parede
Do que eu já tive tantas vezes na mão
Somente solto é que contão felizes



Apena um O primeiro


Onde areia escore como agua
E sedente sinto-me a beira da estada
Deserto em quanto espera algo passar
E estou só agora respiro ali mesmo
O ar pueril do dia ardente
Quantos dias eu passei aqui mesmo?





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