A homenagem ao tios mortos



Sem duvida eu não faço ideia 
sei que a aula para as crianças
Que vem ao centro de umbanda 
E algo assustador pois posso ouvir 
Daqui onde estou sei que os meus 
quadros são algo frágil acho 
que por causa disso eu os dou 


Que me robe e pegar lixo 
que seu muito rico e não sou 
Que meu bom atos são isso 
e eu não sou ; sei que sinto 
Que se eu minto vivo estou 
e que realmente sinto e não sou 


Quando acordar para a noite 
estarei cansado e meus tios mortos


Será a tarde que eu nunca 
vivi que eu nunca vi  
e revelo que sei o que é 
Homenageio o que esqueço 
revejo o que nunca foi novo


Quando eu morrer espero 
ter lembrado que era irmão 
Dos muito novos vizinhos
que eram meus seus sobrinhos 





Des Existência



Quem se lembra logo esquece ou sera esquecido
quem se lembra que deixou de existir esta esquecido?


Não importa o que. Realmente abre a porta 
e o que podemos esquecer


Pode deixar pra lá 
Já que não faz tanta importância 


O vento que vem e bate.
Escuro e o que se posta 


Eclipse e algo único 
Já esquecido por que não acompanha o céu 


Hoje é só bater palmas para que se faça luz



Existe



Quero adoçar a vida 
mesmo que seja assim
Sem açúcar, com sal
a meu ver é a vida 


Quero acabar comigo
mesmo que seja assim
Sem acusar, com mal
a meu ver era a vida


Mas existe sempre algo
que não é novo, é normal
Sem medo, como algo
que é costumado a ser leal 


Mas não faz mau algo 
que não é, viver é anormal
Sem medo, como algo 
que é experiente e ilegal 


É resistente e ainda passa mau













Poema de confronto



A muito estão onde era sertão 
e muitos são, tantos que dão 
Conta de uma invasão dos outros 
e muitos outros tantos que são 
A multidão de tão poucos 
Contados como gados serão 
Cortados de sua servidão 
Convidados a grandes conflitos 
Comandados que não existirão 
Por que cada um sera e serão 
como numa multidão muitos 
nem mortos mencionados serão 

Está fava que germina a morte 
forma de bombas semeadas 
Assim recriadas como armas 
Das desculpas armadas sem sorte 
Que a ambição disfere forças 
Que se aprica a jovens e moças
Que as demais crianças nem sente 
brincando de guerra e sem regras 
Formam o medo do medo delas 
Com inúmeras filas termitente 
das mesmas sementes que delas 
Sem fim estoca coragem enterradas 

Agora não há mais nada resta medo
escombro e segredos faltas e desejos
Valores novos em ossos entre nossos 
Agoniados vivos corpos desejando 
Algo e devolvendo corvos vomitados 
Atirados de todas as formas semeados 
Germinado anjos alimentando medo 
escondido agora caminha entre outros 
Vales de sobras e desesperos 
Nem uma viva alma se move atirando 
Seus brilhos de olhos mortos  novos 
alvos e muitos novos anjos novos 








Letra


KKkkk                                                                                          



        Muito mau acordo, com meu dorso torto
                        
          Muito me espanta seu sorriso, meu canto

            agora vem a noite que dormi quem caiu 








obs:   poesia também poder ser abstração ao usar os símbolos como uma forma para criar uma imagem seja lida ou apenas visual.




O que me dizem de você!



Sonhei que trabalho numa mina de sal 
bom não é ouro posso levar quanto quiser 
E que meus amigos aprendiam as lições 
Eu não, só ouvia fingindo de normal 


Em muitos desse sonhei com você 
só que eram sempre estranhamente 
alguém me contando o que fez 
Quando acordar eu penso definitivamente 
Vou te perguntar o que fez
Só que é estranho sei que era você 
num sonho onde o dialogo se perde de repente 


Vejo as crianças brincando no rio 
E você me perguntando o que eu gosto 
engraçado como eu gosto chego a rir
E você me pergunta o que eu gosto


Vivo perguntando o que faz 
para as pessoas em minha cabeça 
Elas não querem mais saber de você 
por que eu devo ser um chato mesmo


Vejo as crianças brincando no rio 
é você por que não vem passar uns dias
engraçado como eu gosto chego a rir
E você me pergunta o que eu gosto



Vejo as crianças brincando no rio 
E você me perguntando o que eu gosto 
engraçado como eu gosto chego a rir
E você me pergunta o que eu gosto


Essa noite estou levando um caderno
vou fazer seu retrato e mostra 
para todos os estranhos seres 
que vivem em minha mente um caderno
E tome nota eles sabem o que fez 


Amanha chega eu estou com os bolsos cheios de sal






E sobre os campos o céu clama a tempestade


Nada nesse mundo me suo melhor
Deste dia e desta noite senhor
Nada como o voo velos
Suas frases seu senso dos nós
De todos nos que enlaça
Quero e querer e ser um só ser
Serei feito ermo que querer
Pois do deslumbre febril
Hoje coberto de desejos pueril
E acordado tonto e tolo
Volto do passeio sem consolo
Eu estou ao ar como Arie ao céu
Mas intermitente e meu espirito
Que caminho triste sem, meu antigo rito
Cada obra cada ato todos os fardos
Como a lenha que perco para outros amos
Pelo que me fiz assim
Desenhado e desencontrado de mim
para sentir a verdade
já foi o manto de seus feitiços
já fui o antro de seus mestiços
Hoje serei o rei dos meus espíritos
Depois de assegurar seus escravos

Em algo que a muito escrevi antes de
 abandonar-te e não havia ter feito de
Minha cela uma casa minha arte...


E sobre os campos o céu clama a tempestade 

Ela





Canto e meu canto é um sono 
sem sonho. Feito que efeito 
Carnal que falta som 
Volta a vida e ela 
É sem duvida 
uma canto
mudo 
um 
sonho que sonha acordado.





Letra


uuuuu

      Acordo um novo dia, a chuva já caiu
                        Eu já acordei, vou detestar partir
                               La vem ela, remove me como força



obs:   poesia também poder ser abstração ao usar os símbolos como uma forma para criar uma imagem seja lida ou apenas visual.


Rugas




Que não quer ter uma medalha que não seja dessas que se ganha em uma guerra ou em acampamento .Um marca que nos leva ao passado feita pelo tempo uma forma que no define uma ruga uma linha de total leveza feita pela mão pesada do tempo. Acho que muito esta pensado que isso é uma brincadeira ninguém que ser velho poucos vem o tempo com esta característica que nos definir de nos honrar com suas marcas; para muito é uma punição uma fatalidade, verdade muitas fatalidades eu diria. Mas quando eu cai em meu primeiro passo eu não imaginava que o chão era tão duro ou meus ossos muito moles ainda nada como o tempo para enrijece-los um pouco a ponto de um dia quebrarem como gravetos; não a bem ou mau que façamos que o tempo não possa corrigir bom com o tempo eu não estarei tão entusiasmado, mas é de pensar que não sentindo-se bem é que chegamos a ter uma noção de como era irrelevantes somo com o tempo. Não tenho rugas e não me preocupo de chegar a ter alguma. Algum dia quando esse dia chegar estarei arrependido de esperar ele me dar tal honra que estranhamente não significa muito para quem não tem tempo a perder, mas tempo não é algo  que se ganha sé acumula para provar o verdadeiro gosto que tem o chão quando cairmos novamente por que não se sai dando salto quando se aprende a andar apenas se cai sem se preocupar com o chão.
Bom para aqueles que não pensam no tempo com algo relativo estamos sempre dando nossos primeiros passos o tempo todo. A grande diferença esta nos rostos daqueles que se levantam.