Sem Título




A muito tempo me regrei de condições 
Gritei contra meus bons sentimentos
E fiquei em silêncio,


E foi em total silêncio que ouvi-me
Gemer contrariado sem nada no peito
Na mesa antes de ser engavetado 


Hoje leio as boas palavras 
cada a qual tendo seu ruido  
Mas leio em silêncio,

E foi o mesmo que mantive quando 
Feitas as perguntas me tornei sábio 
Quando jugado estive inocente 


Nem um silêncio maior que a palavra
que foi abolida que esta escrita no órgão  
Existente no meu peito sem título  







Jogar pedras



A um exercício que me estimula
Uma pessoa que não deixa de ser 
Que é. E carregado quando pula 
cada desafio com elogios ao ver 
Ao verem meu trabalho como mula


Com a mania detestável de achar 
prazer em compor quiços estripados 
Que abrem portas que compõem ar 
sub-hoquicigenioso velho e viciado


Um jogo de arremessar pedras 
Não para aprender com elas 
não para tender a força com elas 
nem mesmo para estimula-las 

Somente para encantar-se pensando 
no momento único que ganham o céu 







Não se pergunte o gosto 
nem questione o cheiro 
muito menos ache um tato 
Veja como é e saiba que não
A outra forma de ouvir 


O que são palavras 
Alem de nossos 
sentidos, uma arma 
uma ferramenta 
nosso meio social 


Que interfere em tudo 
Mesmo que não faça 
O menor sentido.



O que aprendemos hoje?




Sim me sentei para o descanso 
E sou poetas das nuvens 
sou arquiteto dos castelos de areia...
Trabalho para nada fazer 


Mas no fim de cada dia.
Me pergunto sobre o que:
O que aprendemos hoje?


Bom o sono me toma 
então tendo que pensar 
Apreciar por alguns minuto
ainda de bariga vazia 


Em uma forma de aprender 
de depreciar de filosofar 
De achar resposta; 
da maquina que me tornei.





As frutas





Meus dias aos fins de semana agora são de descanso eu realmente tento não fazer nada, por que estou competindo comigo mesmo, ou melhor deixei de ter meus próprios afazeres .
Bom e foi num fim desse meus fins de semana que me deparei com uma oportunidade de fazer algo, algo que esta além das habitualidades; depois de lavar as roupas esfregar o chão do banheiro de apreciar os bolores dos cantos que levaram semanas pra crescer estou deitado olhando pro lado escuro de minha têmpora sobre o travesseiro, deixando as filosofias de lado sonhando. 
Como não tenho sorte esses sonhos de dia não são fortes como o descanso noturno e dentro da minha cabeça posso ouvir o som de palmas o zumbido de alguma voz, bom que deixar salientado a minha falta de estrutura para com as visitas inesperadas eu me sinto muito feliz se não for parente querendo que façamos sala para poder ver tv em outro lugar que não seja a casa deles bom a tv esta no lixo já não tenho essa sorte, nem amigo que sabem que estou fazendo algo incorruptivo para ficar em casas e não fazermos nada além de estoriarmos o passado ou a internet nada disso me agradaria nesses momentos. Mas e claro esqueci as coisas que nem sempre ocorrem como que ocorreu nesse ultimo fim de semana, me levantei arras como um tolo pra ver quem chama. Minha surpresa três crianças; poderiam esta vendendo coisas poderiam esta distribuindo coisas poderia estar deus me perdoei tentado evangelizar coisas, mas não estavam a pedir.
Bem não sou de desfazer das pessoas ainda não mas quem sabe daqui alguns anos poderei ser apenas um velho chato mas não sou o tio,tio ,tio ,rio de me imaginar na mesma família desta crianças e os incestos cometidos ao quem sabe lá as mães destra criaturas; bom não sou tão ruim e ouvi com toda atenção as três criança em seu exercício de texto onde todos falam ao mesmo tempo de uma só vez, querem do meu jardim as frutas que estão verdes muito verdes. Mas o daltonismo e muito comum em crianças daquela idade ainda mais vendo o queimado do sol como uma forma de amadurecimento precoce, amadurecimento que estou esperando muito mais que aquelas crianças ao passarem e verem a poucos metros da rua um portão de grade com um trinco de tramela ... 
Se foce uma daquelas três crianças  que tenho que dar nomes com suas características; Harper,Finn e Sawyer. Desculpe as crianças de hoje em dia mas acho que dever ter um filme ou desenho que conte o porque desses nomes; mas eu achei perfeitos a tão momento eu não seria o Sawyer mais estaria concordando com ele eu então fez a pergunta para dizer que tinha ouvido e entendido com tanto exclamação me questionavam das frutas, deixei que delongas de respondi: '-Não !-'
Que pelo visto e tolo de mim achar que aceitariam uma resposta tão simples e imediata esta claro que só chamaram por achar que poderia haver alguém e que estranhamente o portão estava aberto por sua vez ao ouvirem meu segundo 'não' estava sendo fechado. Estava respondido pra mim estava sendo fechado para não continuar a questão então veio a pergunta por que não quer dar a fruta moço? Estão verde não servem pra comer, estava ficando animado por que para mim estava verbalizando agora estava me sentindo orgulhoso de mostrar a eles que não era assim que funciona as coisas e então sem reclamarem de dessa vez com um ar de simplicidade pediram uma fruta moço, tenho um coração mole e pensei por que tal ato poderia me deixar com ar de boa pessoa de menos ranzinza.
Expliquei com todas as palavras que tais frutas estava em coloração inadeqüada que não poderia ser comida ainda pois o gosto não seria o mesmo que não haveria fome e etc etc e bla bla bla e e e tra lala tra lala ... e todas essas coisas de ciência e botânica que tenho conhecimento e tentei alimentá-los com essas explicações; quando ter minei estava de costas voltando pra casa quando ouço aquela provocação e ai esta meu maior defeito; que baboseira que falação que historia os três exclamam era só dizer que não quer dar nada e pronto eu em!
Então voltei e fiz uma proposta que os frutos estavam verdes e não consegueriam comer, mas eu posso esta enganado então quero dar um pra ver se comem se comerem eu dou outro e assim por diante para cada um... Ouviram me com uma gula irredutível 'Sim' felizes falaram mas não notaram meu sorriso sarcástico dizendo que se não comecem teriam que sumir e não voltar mais nem mesmo quando as frutas estivessem maduras nunca mais eu quero ver você pedindo nada aqui mas se comerem as frutas verdes poderiam comer quantas quiserem 
meu medo ao imaginar o gosto da fruta verde com sua cica que colaria o céu da boca dessas crianças que não com certeza não falariam depois de comer; com muita penas disse podem escolher pequem apenas uma e me mostrem antes de comer certo!
Eles escolheram ate onde as mão poderiam chegar e atacaram as mais bonitas frutas de caqui. Um entrestecimento no sorriso das crianças era pra mim uma poética lição de moral resolvida estavam os três moleques cada um com um fruto na tentando me agradecer e ir embora ,ei disse estão esquecendo quero ver vocês comendo tudo, este momento estava extrapolando pensei condená-los ao castigo assumido antes era de se imaginar que a cica pode-se entupir o aparelho digestivo, mas que nada ao ver eles dando uma segunda bocada com ar de quem come cebola enganadamente pensado em maçã, um tentava cuspir outro dizia bom e outro meio estranhamente limpava a língua dizendo que a casca esta com um gosto estralho. Logo depois disso comecei a explicar tudo de novo a eles foi a gota o termino de tudo mastigar algo tão ruim erra tranquilo ouvir-me dizendo tudo aquilo não era suportável. Jogaram os frutos longe. 
Então era pra isso que queriam as frutas me pedirem não era ruim, mas dispediçarem. Eu disse que não queria dar era por isso mesmo, muito errado. Agora vão embora sai sai sai sai...
Desculpa moço ... Cara chato... O moço, estava estranho o gosto, mas poderia nos dar umas trangerinas agente como verde mesmo ! "E" "E"...
-Uma só pra tirar o gosto ruim da boca.-







A leitura da falange






''Patas si labuta cantasse esta-guinado'
     Não é latim é estruturalismo 
Uma histórica vertente de conhecimento 
Acho que viver-riamos melhor sem tantas
em tanta historia contadas e recontadas"


Porque ?


Vou contar então essa historia 
Entra dia sai a noite e sobre o piano
Esta numa lida sem cociente 


A mão do homem 
a mesma que escreve 
a que desgasta e limpa 
a que acaricia e marca
A mão que some 


Escute essa e veja com ela


Suas mão me dizem quem é
quem pode ser 
o que aconteceu, por que?


Por que mesmo que não tenha
esta sentindo descriminadamente
mesmo que não sinta 
Esta fazendo conscientemente 
com se houvesse uma oculta
Forma para criar dedos 
para mover sem se ter contato 
São as mesma mãos que levam
Não deixa marcas e nem são vistas


às maus características aplicadas 
 pode passar a punição deturpada 
de quem teve as mãos decepadas 


Então leia com cuidado ao usar as mãos
como uma simples ferramenta.







Bariga cheia



A gente não e feliz por que não sabe o que é tristeza 
se soubesse agente não ficaria procurando resposta!


 A gente não e feliz por que não sabe o que é tristeza 
se soubesse agente não ficaria procurando resposta!


A gente não e feliz por que não sabe o que é tristeza
se soubesse agente não ficaria procurando resposta!


A gente não e feliz por que não sabe o que é tristeza 
se soubesse agente não ficaria procurando resposta!


A gente não e feliz por que não sabe o que é tristeza 
se soubesse agente não ficaria procurando resposta!


A gente não e feliz por que não sabe o que é tristeza 
se soubesse agente não ficaria procurando resposta!



A gente não e feliz por que não sabe o que é tristeza 
se soubesse agente não ficaria procurando resposta!



Letra


H-H-H-H-H-IH-H-HH


Cansado não me levanto
                              Respiro, aflito por um momento
                                                     Não é a natureza e um fardo





obs:   poesia também poder ser abstração ao usar os símbolos como uma forma para criar uma imagem seja lida ou apenas visual.



O cavalo A sombra e o bom senso .

                             








                O cavalo A sombra e o bom senso


Não diga a mim o que fazer já dizia o bom senso 
Para um cavalo que não sabia o que era respeito 
Que debaixo de uma sombra protegia-se do sol
  
Fugir do medo que não era seu amigo 
Um cavalo sem inimigos naturais,
como qualquer equino que eleva-se 
O cavalo tinha sonhos...


E sonhava com asas para não mais ser apenas um cavalo


Um dia veio o bom senso e disse ao cavalo 
Enquanto não encontra será apenas isso 
Força, trabalho, obediência e espirito ...


Então o animal respondeu com sua sabedoria:
Não diga a mim o que era, repito, mas o que sou
Para um cavalo todo ser tem sua lealdade.


A sombra ouvido tal resposta se senti comovida 
E pergunta ao sábio cavalo, se tudo tem um espirito 
para qual eu vivo; se da luz fugida sempre estou
E de seu ser prometi ser eternamente leal como não sou


O cavalo não entendera a sombra e vendo o que ela era disse:


Esta sempre aqui quando não há luz 
e esta em todos, quando vejo meu ser
me vejo melhor em você e vejo o que sou
Quando afasta-se da luz esta dado força a ela


O bom senso tentado ajudar o cavalo exaltou,
Não esta fugindo esta sempre desenhado tudo e todos 
com a ajuda da luz que nos deixar ver seu trabalho.


Sendo assim o cavalo usando seus conhecimentos retrucou:
Este é seu espirito que faz parte obedecendo seu promissor


Sobre a sombra um momento o cavalo olhou 
E viara em seus olhos uma imagem de asas ( Que a sobra criou)
O cavalo muito se orgulhou deu um salto
Que sobre o vale voou vendo a sombra que o acompanha em terra


Mas ao lembrar o que disse, pensou e sabia 
o erro que tanto se odiou de si mesmo
Ante que termina-se-ia seu voo o Bom senso 
o tomou, erra por pensar que ganhou 
Era enigma do que sou! Ela é uma sobra.


O cavalo cai em desespero e através da sobra vê
Uma resposta tardia de tudo o que passou 
Ele responde sem aceitar o erro: ''serei o que for!''


Depois da sombra engolir o Bom cavalo.


Veio a Luz tal qual a de uma força e explicou...
Escusa Pegasus Minha irma não o enganou 
Es o que sempre foi e ela nunca nos deixou 
Quando abandonou seu ser encontrou
o que tanto procurou, Mas eu errei a resposta 
e agora sei o que ler nessa sombra que me tem


E mais uma vez ouviu o Bom senso," Esqueça o que errou!"

























Nasce Medo




Já nasci feito 
algo no peito
Jorrava plato 
tanto o corpo 
quanto o feto
                   Tocaram o chão
                    sabendo o gosto 
               Abrupto de um vinculo  


Foi o filho devorado que descende nas novas formas
Entre as lapides e seu sorriso nas voltas de um suicídio 


Num banho quente se refresca numa forma se define 
Quem abraçara e aperta o seu peito quando jorrou  
quando sufocou com as lagrimas 


                                            No entanto o canto
                                            fica desencantado
                                            Não ouviu o preito 
                                            ou soube da resposta
                                            Que erra como destro 


Não cai por que se segura nas vestias 
nem nasce por esta preso ao ventre 
se enforcando em seu próprio umbigo 
Cai no chão meu corpo mole e triste  


Fanado em ossos molhes  
Pois não mede os ocos 
pulmões cheios de água 
De que se lamuria tanto 
parece estar lembrando 
da falta que nunca teve
do momento que esquece


Seja vorás feito ao qual uma maquina viva 
Extinguindo o que acorrenta como um cão 
Viciado por catarses que se quer ser feliz no fim.