Que espera o choro
quem esconde o enfeite
que sabe o tempo passa...
Parece que amarei sem cordas meus próprios braços
Só trago comigo o minimo
Nos dias quente quando
economizo, me deixo desértico
Quando estou só nada me pertence
Qual uma bala desenrolada no meu bolso
Me faz lembrar que ai está;
Quem sabe, fico pensando
algo me pertencera
Mesmo que eu conquiste o mundo
Não fiz por mim
Fiz por merecer e assim se fez
Quem poderia lavar meus pés
Se a poeira que trago e de solidão
Não aconselho a minguem
nem mesmo a mim mesmo
Seguir em frente
Ou deixar que os desejos
mais infantis me condução
Pois não estou chorando
Muito menos estou triste
nem mesmo sozinho
como penso
Já que não procuro
Algo sempre me encontra.
Sorte ou o minimo
Que achei pra mim!