Quem foi que botou fogo no mato
não sabia o valor do que tinha ali
não sentiu falta do rato que morreu
das aranhas, grilos e minhocas
Não ficou para observar
o que restou daquele lugar onde havia
a arvore e seus cupinzeiros
o que restou de um ninho de passarinho
Ou da casa logo assim perto do morro
Não viu os bombeiros;
a família que perdeu dodos os cruzeiros
reunido na forma de lar
Não estava la.
Aquele quem colocou fogo no mato
Já quem cometeu um outro ato
escreveu em seus altos
E fez do que não viu lei.
Era assim cego...
Mas sabia o que era certo
Também não viu que cometeu
este vil ato de por fogo no mato
E como fazer o que é certo?
Existe aquele que me pergunta isto
Eu respondo: Mate quem de lá sobreviveu
Se não há sobreviventes mate alguém
algum ente que de lá era responsável
Sim é algo tirando da arte da guerra
Quem um dia poderia aceitar tal ideia
Se tiver uma poderia ser aceitar esta loucura
Por fogo no mato e ser procurando de assassinato
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