1001 Rascunhos





Um numero indeterminado de palavras
por que podemos criar novas a cada hora
una presença esperada de qualquer forma 
por que estamos vivendo a sorte da nota

Implora a minha vida 
a uma verdade já perdida 
Um incoerente e apenas 
um sobrevivente

Numero, forma, nota 
são outra das minha mil
lembranças esquecidas
desse rasurado esquecido 







Ate mais .




Feliz e infelizmente devemos pensar
o que era a família para que vive só
estava sendo esperado e não cheguei 
por que em qualquer caso me perguntão 
sobre o que sei, já que um dia me destaquei

Feliz mesmo e sentir se bem 
por que esquecer que existe 
e esquecer que existe outro alguém
Penso então por que não ligar...



Defeitos no eterno oceano




Defeitos escondem a amplidão 
acordar com o cansaço de verão 
Onde estão minha energias no chão

Quem sabe amarar 
custura e quem sabe navegar 
acha ilhas em alto mar 

Quem sabe eu possa 
partir em busca de prosa 



Ariscar tudo




Um estatizado medo 
estou partido
e repartido sem ser pão 
falta água também 
Mas a alegria 
não esta distante 
A de ariscar tudo.

A totalidade da incerteza







A totalidade da incerteza 



Quero a ultima bolacha do meu pacote e ter certeza que apenas comerei ela e não existira nada mais depois, se sonhei com a vida que estou vivendo e se algo esta fazendo o posto exato exatamente nesse momento querer ainda será uma das muitas certezas que poderei ter exito em explicar por que escrevo no desespero de não ter nem uma certeza se apenas um dado momento em que me analisa o universo que pode existir em mim em você no mesmo universo das mesmo partes de pura incerteza. Mesmo que sejamos o reflexo infinitamente decimal da infama parte do universos das partículas nessa que chamaria de macro-teria das existências super fulas defendo não jogaríamos com essa natureza que se difere das naturezas em totalidade, bem tristemente alcançado pela duvida das existências e sem cresça volto ao meu simulacro geral, já que não choveu e o gato não morreu e eu não comi minha bolacha pela que era a ultima...




I D E D U




Igualmente 
 Difuso 
E preguiçoso 
 Di novo 
Um curso novo

Cada qual um como outro.



Conta-me sobre os medos 
eu penso que são sombras
Pergunte-me meus segredos 
e direi que são como ostras

Quando espero estou aguardando

Qual seria o meio perfeito 
conversar com qualquer um
algo que nunca sera comum
Já que sabe como me sinto 

E espera que eu esteja mentindo 

Sim quando tudo é perfumado 
e não há outro jeito de sonhar
quero acordar e viver do seu lado


O regresso do genocidio





Quem não tem duvidas 
quando ouvir seus cantos 
suas lamentos e sua dor 
Pelo sangue e pelas terras
Derramados, pobres irmãos

Caiowa seu filho seu pai
pai daquele que enterrou
o pai dele do pai dele
Não temeria tal guerra 
Por que somos apenas irmãos 
sem muito do sangue derramado 

Quem deixa as lagrimas 
salgarem a terra e deixar 
o solo infértil com o sangue 
de nossos irmãos Caiowa
Sabe que essa e apenas 
um outro dia sem território