Apóstrofo dia a dia





Atazanado vejo fios por tudo que é lado 
me apelando em querer ser um apaixonado 
Não sabendo mais ser alucinado 
sempre rimando 
perdendo o bom senso ...


De não mais pular dos prédios 
de não mais saltar de nada 
de me agarrar a terra de temer 
o erro mais nada é falso assim 


Querendo retomar a preguiça 
trabalhando somente pra mim



A modelo



A modelo 


Sabe me conta recorta papel 
passa cola marca e retrata 
quem agora me infarta 


Nessa que tanto me encanta 
Finita enfeita relembra 
minhas desfeitas 


Agora me agrada !
não quero mais nada...







O meu pensar e refletido em mim
meu poema e mentido em fim 
O que era apesar olhar para se ter 
me ver me rever mesmo assim 
O labirinto passa dentro do sim 


Quantas vezes eu pensei 
que escrevia que sabia 
o que era uma pauta 
ou o que era a letra 
para quem olha 
como eu vejo
usando o lado 
esquerdo vejo 
Os inversos o movimento 
Querendo entender assim 
Tudo que vejo e observo 


São labirintos de uma arte que sinto 









Atrais de mim mesmo.



O evento 
quero ser um redento 
estou a partir contigo 
E destino é uma piada 
nada e nada remete 
ao que certamente 
a de passar                                    (e será ha noite)


Por que não quero aproveitar
não me acho no direito 
eu me sinto um suspeito 
Eu sonho em colocar as mãos 
neles, eles sabem de tudo 
E a prova que tenho no fim 
que esquecimento e assim 


Eu vou perdido, cego 
como sempre me vejo 
Queria ter meus desejo
apagados por um tempo
para passar bons momentos





Menção

Menção 







Nada nem o olhar dos jardins suspensos 
Me remete a clareza com certeza de sua arte
Uma embriaguez me torna superior aos 
seus disfarces ao meu corpo em desgaste 
Na mesma forma que me desconheço 


Quem me reconhece bêbado 
dizendo o significado que há no azul 
do azul, pro azul.                   (un artiste)


Menha tristeza esta na laçamento 
dos que sabem seu dom 
meu medo ultrapassa a sua cor
dos que sabem seu medo











Outra dialética.




Onde vivo dão muito valor as repostas rápidas 
Mas o que sempre me chama a atenção 
São os motivos que existe por traz das perguntas 
Penso que não a outra questão  


já não criamos duvidas a reveria 


Mas contente dou muitas respostas 
Sabendo o mentir e omitir...


A fragilidade de cada discurso existe 
por que não temos tempo de fazemos 
as loucuras somente não temos tempo 
pensar e discutir cada uma das perguntas


E pensar que não exite outra dialética 
É discutir cada resposta sem parecer 
outra mentira omitida das perguntas ...









Eu me acho cego novamente



Lá vai o cego 
ele esta amando 
Esta sonhando 
em vão vai ver a noite

Estava sobre a ponte 
sem saber o que era
o peixe inquietante 
Atras de seu canto ele erra

Cada passo um erro 
abraçado com o medo 
ainda tão cego quanto 
se ouve voz; ao coro 
 
É amor também cego 
e o medo tão perto 
é solida vertigem 
De achar que é cego

Sabendo quem esta 
e sempre estará perto






Confissões de Pascoa



O monte olivas amigos 
ludibriando em conversas 
Ouvindo os sons do dia 
das arpas de ouvidos 
acostumados com azeitonas 
Onde mas esvazia 


Os desejos de aceitar 
que talvez fosse 
incomum como qualquer 
um talvez fosse


Esquecer Pessach 
e rever vocês que tanto 
quero lembrar seja hoje 
mesmo não conhecendo 
revivendo uma massagem 


Que pudera me acostumar 
a não ser mais seu amigo
e não ser aquele engana 
eu quero lembra que hoje 


hoje não é triste 
hoje eu não relutarei 
hoje eu serei eu 
e morrei em um festa


Se alguém me procurar 
não quero esta em mim 
canto triste amortalhado 
confesso que estou sim 
por uma desejo grande 
de não ser e de me trair






Duvidas de labutar



O que é valoroso ou não 
questão, simento.
Adoro perguntas; seja qual for
Entreter imento!
Para minha imaginação 


Não estou cansado estou em 
divulgação quem quer 
ouvir o que digo 
bom é melhor 
eu sair com os amigos.



Chuva



Ainda ouço o seu som 
sacio a única forma fria
Acaricio sua alma 
alimento seu corpo 


Este copo enche o meu ser
bons olhos estavam cheios 
de preciosismo ao meu ver 
bons tempos para colher-los 


E voltar a plantar as flores 
que serão seguidoras do sol
Esperando com o copo meio 
cheio de tanta chuva que veio