Pão carne e vine




Caço palavas elas..                   estão em tudo 
são criadas..                        com um objetivo 
Quem sabe elas ão de erguer..          o mundo
criando tudo..          dentro do mesmo motivo 


Quem diria..                       saber fazer delas 
ou melhor realizar..                         com elas 
Acho que não renderei,                ..mas darei 
uma frase, tentei,           ..solta solida que sei 


Que serei..                         o detentor quando 
cada letra estiver sendo..                   repetida 
Com o medo de não..             criar e ceifando 
palavras,               ..colendo as frases retirada 
Do campo enfim elas..      que em meu estado
Solido não terá nem um valor e que é retirada


Me dará outra chance outra lança uma nova 
oportunidade de dizer mesmo sem letras sem
Poder mentir por que disse que ama um amor
louco que não terá provas disso somente palava


Come o pão que plantas caça a carne que divide 
em um silêncio honesto por estar em comunhão
Anda não bebes com os outros o seu sangue sede 
em uma solidão homérica por ser detentor do não












Letra

XXXXXxX

As minha angustias acalmaram eu acordei
          e outro dia e mais um dia eu acordo
     com a corda no pescoço mas de acordo 
                       




obs: a muito mais que uma duvida é uma imagem; uma busca obs: poesia também, pode ser abstração ao usar símbolos como uma forma de imagem seja ler ou apenas ver.



Ursina





Meu ar não é o mesmo de ontem
minhas posses dependem de um poço 
e menti quando disse que prole tari-ei
Menciono meus vastos conhecimentos
não digo de quem adquirir (Isso é outra propriedade!)


Onde tudo é exato e nada é numero 
apenas ideias, faltas e medos 
projetos de ontem mesmo assim 
apresentados com tempo são e sã 
com o devido respeito apagados...

Do meu brilho de meus olhos 


Resta uma aresta estranha 
ao ver um homem esquecer
e apagar do que já existia 
Controle drogas mensuras 
são desejos trabalhando 
nessa ursina de faltas químicas







Corredor fugitivo





Estanho golpe 
arrasta quebra 
distrai limpa 
de um só gole 
Me afogo sobra 
sonhos sobra farpa 


Entranha limpas 
especie de burrado 
Fica o chão concavo 
escavado onde era tudo 
Por que a realidade são minas









Para serem sempre







As portas para serem fechadas 
as portas que não se abrem 
e as portas que serão abertas 
mesmo não havendo tem 


Sempre terá o motivo 
sempre será o momento
dentro ou fora não se importa 
mesmo não andando segue certa 


Lá se vai a chave 
é apenas um detalhe 
uma deformidade única 
por que se esteve sempre será


Urna feita de ódio e dor para guardar
o maior de seus valores amor incondicional 



Por querer paz



Faço guerra por querer paz.
me peça por que eu não quero mais
Minta pra mim ate o fim 
Traz tudo e nada mas 


Meninas querem comer as pétalas 
Não sei em portão com os espinhos 
nem em seus frutos ou o sabor amargo
Traz tudo e nada mas


O que posso dizer e com o fim 
que poderei esquecer o começo.





Feito o fardo



Feito o fardo 
são folhas
Que carregado 
dita ao chão 


Não é mundo 
nem em tudo 
se encontra o nada 
se encontra nada 


Dentro do fardo 
dentro das flores 
dentro de tudo.





Noturno agudo







Labuta bruta lamuria 
Quem dera amar meus amores
Matar meus desejos 
Derrubar as barreiras 


Parar de frasear 
e começar a ver versos
para de regrar meus sonhos
Beijar quem me seca a boca


Agora que já blasfemei o dia
voltar ao trabalho deixar 
e rascunhar o lixo futuro 
Quem dera manter tudo 


Quem dera manteria o seu olhar 
o meu ultimo olhar para o seu



Erro notório



Agora estou cansado,
 antes eu era muito jovem 
  agora vou 
a procura de MEFISTÓFELES
Agora que estou desgastado
      que já falei 
          de amor que não aprendi nado sobre...
      agora vida fica clara.
     Que fui nada arrogante
         ingenuo e infeliz que não deve 
        valer muito o que resta, 
           quem dera fora tão fácil assim;
         mas como eu sou?
        Eu sei que é pra sempre
         Enquanto durar
         Eu peço somente
         O que eu puder dar


Letra




Ii
Com que olhos me vejo no espelho
Ela não me quer por que não chove
Me acordo como se sai de si, para lavar o rosto



obs: poesia também, pode ser abstração ao usar símbolos como uma forma de imagem seja ler ou apenas ver.