Moeda .

Sou um trabalhador 
e tenho minha servidão 
Homem honrado que se sangra 
por um patrão emerso 
em sua paixão. De seu dono

Eu sou uma patrão 
vivenciando uma solidão 
de querer sempre mais 
da vida dos outros 

Sr Martelis

Tenho sete apóstolos
esta e a servidão deles
Caminhar no mesmo vão 
que caminha um louco 
Mas eles me seguem 
O inconcebível...

Que eu tão os deixo
que me levarem a onde 
eles acham que vão 

 

Feitiço

Derramar o sal de forma a que se faça um sículo
Ver que ali se encontra um desperdício  
Sacrificar um animal e não se alimentar de seu resto
Entender que esta com falta a toda e qualquer vida
Não encontra meios para ser realizado 
Ver que o seu, encontra o próximo com mesmo fim

Encanto de um olhar

Encanto de um olhar 

Era uma ser desses que não se tem decisão 
Alvo com qualquer coisar que tem essa cor
Deveria tal criatura ser frágil por tão leve era
Dotada de uma beleza incomum de formas
Novas cada qual sua exótica forma me exaltava 

Criatura puta formada de sei-la o que
Fermentava as minha sombras de medos
Mas mesmo assim sua beleza lembrava

Como que a quem se vê num encontro único

De uma ave nas mãos de um cego
que salta ao nada para sobrar apenas um som

Contagem mensal

Anos e anos passam 
nem mesmo nossa pequena noção 
nos da um turvo momento do mundo
anos e anos passam 

e entre estudo e mais pesquisas 
nasce as verdades que logo caim e caim
Assim age a critica 
em sua triagem continua 

Anos passam 
entroca de algo 
e todos os dias 
são iguais os mês 
são como contagem 
de uma parcela 

Respinga o meta e o beta 
de todas as carências 
Quando pensamos 
em algo logico 
pensamo em amor

Lapide ao professor

Abrupto topa o sio de louvor 
de Arati...Refrete-o
de ríspida inquietes. 
Abuso de Luzente nos faz dor.

Hoje dou sangue em seu nome
de privar ao meu valor 
querer lança uma lança 
Força de sua ressurgente mente

Já quem não quer ser roubado 
se despe para dormir
se esquece que é assim
A marca máxima retumbado 

E deixada por um tutor 

Tédio coletivo

Eu sou um tolo que questionas as coisas
e sei que poucos gostam de saber
E agir não é muito convencional

então volto de (ponto de partida) ônibus olhando o motorista

E querendo reparar nele penso na banalidade da tecnologia
todos em seus, mundos pessoais ligado pelo coletivo
esse mesmo que não penso ser tão importante
Mas se tido como regra e essa sim a condição
ao coletivo de todos, tenha como uma consiencia coletiva
todos pensão e agem em grupos pensantes...

Percebo que até mesmo o motorista do ônibus
usa de seu aparelho ouvido musica em um dos ouvidos
mandando mensagem enquanto dirige. ''Entre um ponto ao outro''
nossa! Que mundo incrível penso eu e digo nada disso e real
não a uma coerência em tudo isso, sim a falta do mesma...

E tenho sorte de chegar sem pensar em casa

Calculo físico numero 45

Imagino; 

Dentro de um trem a 45 quilometro 
coloco um poste em pé 
Quando penso na física em si 
sei que esta a velocidade maior

Quem sou eu já que o universo 
também esta em movimento 
que pensamento!
Quando poderia esta fazendo algo

Ai me vem a ideia 
algo nasce a partir de uma ideia 
Imaginar e conceitua-la por em pratica
e uma forma de abstrair 

Queria eu fazer apenas uma sinteze 
de que nada esta parado totalmente
E que tudo de repente nos parece estável...
que estado de desespero no deixa levar

Então vou lá falar do que não sei

Moseu de novidades

As vezes olhamos o passado com saudade ou aprendizado  do que sabemos...
Eu acho muito simples olhar e tentar ver sempre algo novo, mesmo sendo passado.
Conhecer as pessoas e amar as pequenas tentações da vida, faz parte desse mundo e de tudo aprendemos.
Sabendo o que é real interesse ao lado de algo novo. E formado pela mesma saudade, momentânea de de tudo que pensamos conhecer. Como passado!

Hoje estou com saudade de algo novo...

Leitura da rede

Um dialogo silencioso 
acontece no mundo paralitico. 
De saudades e verdades, 
ele esta a um passo de não existir.
Já que é irreal.

O consciente palpável 
Moral e notório 
Fatídico e monótono 
da viva na rede 
De todo os peixes 

Que sente frio de calor humano.