Quando sobra trabalho

Voltei hoje.

Drama saudade e trabalho
falta voz falta correr
e morrer mais cedo
As pessoas me perguntam
De que lado estou

Quero esta apenas
e mais nada!

Os dias que se seguem
Fita a infinita fita de embrulho
Estou confuso e posso ser feliz
Os dias esta esquentando

E não encontro alguém
que acho tão parecido comigo
La se vai, então eu volto
De reuniões que chego
na hora que deveria
E não sou recebido

Devo ampliar meu horizontes
e procurar outro lugar
que não siga tendencias
Então criarei rotina logo logo

Questões da vida ínfima

Ir e vir no que pequeno
um dia na pequena noite
Saber salvar como bactéria
o diacentro de seu ser

E depois poder dizer
e derrete voltando
apenas pares de poeria
do real saber viver.

Mérito seu

Atreve-se a ganhar
por que é tanto tempo
um perdedor

Sinta: morda

E a estranha forma de se conhecer
e encorajar a ser estranho
Querer apenas rir e ter carinho
Por que não sentir e repara
o olhar no cabelo no dedo

Amanhã acordar novo
e sentir a falta
querer abraçar
e deixar uma nota

E não ter palavras
ser um pintor
e ter alguma
Estranha dor

Cor de sangue.

Realidade e realizar passo a passo

Agora estou sonhando
Acordando mais tarde
e esquecendo pouco

Quem vera o dia
novo como esse
que nem chegou
e já esta no fim

Palavras apaixonadas e mais nada.

O que pesa mais o que peca mais
o que revela mais o que investe mais
o que mas um pobre órfã de amor
Pode querer ou procurar fazer

Já cansei de olhar o mar ou de proibir
centenas de palavras mas quero me 'espirar'
E respirar para ver o que o céu anoite
nos revela...

O poeta e seus temas

O poeta e seus temas

Ele não morreu apenas amou
Ele não viveu apenas sonhou
Ele não sabe apenas adivinhou
El poeta fala da morte que sou

Enquanto encontrou uma sorte
e deixar de sorrir é ver o que não entende
e deixar de apanhar é saber que venceu
Enquanto isso encontrar algo bom

É deixar de ter a sorte
devido a momentos únicos
que não tentara escrever
...

O homem de braços pra lua

Um ser feito de nuvens
de braços abertos para lua
eu o vejo e caminho
debaixo de uma nua criatura

Quando me tornar uma nevoa
quero ser somente pluma
E poder abraçar a lua

O uso da palavrar: Ponderância

Correspondência

O que tanto faz que não sabe
se relacionar o que tanto faz
que não consegue amar
por que tenta ser alguém
se não sabe corresponder

E quando ouvir seu nome
e estiver errado não responda
Não fale de seus planos nem pergunte
e estimule o silêncio ate ele ser
um só feito de tudo que tiver sido

A sim seja apenas um simulacro
de tudo que não consegue dizer.