Não de concelhos siga os seus passos



Ontem é hoje 
amanhã e depois 
quem sabe que esquece 
A vida em si 
e tudo se sabe 
Aprender 

E viver querendo 
aprender o que vem 
que a vida leva 
quer acordar 
E sonhar 

Otimismo 
apenas deus sabe 
o que é a reserva 
e o que nos devemos 
aprender a viver 

A vida e apenas 
um aprendizado pra a morta 
o que devemos fazer 
e viver sem saber


O que é verdade Parte Única


Aperto 
drama luta e luto 
algumas palavras fazem 
outra desfazem 
e não falar 
não muda 
nada


Dois olhos ! Um olhar para si e dois lados



Olhar para os dois lados

 Olhar, olhar, olhar... 
''Nunca é demais.
 É o olhar que sustenta
 um conjunto de inseguranças,
 mas também de seguranças.
 No ritual de atravessar a estrada,
 há muito que se deixa de sentir
 o tato de mãos de todos os tamanhos
 e aprende-se a olhar para os dois lados.''
 E insistir olhar para dentro de si 
 infernizado de medos e quereres de mim 
 Através dessa passagem de olhar 
 procurarei o outro lado em mim 
 o que se esconde na alma do outro 
 Em fim olhar. Atrair de si um outro 




Pregos sem estopa



Olhar e ferir quando não se ama
amar e amor como algo proibido 
que não se ama; falta tudo faz 
e falta não muda o que não se senti 

E esquecer e repetir o mesmo ato
Enquanto estou apito a tentar 
quero ser apenas eu mesmo 


Feliz aniversario A si e só !



Não quero presentes ! 
quero amigos 
Não quero celebração 
quero abraços 
Não quero felicitações 
quero dar algo (especialmente e feito com minhas mãos)
Não quero ficar velho 
agora que estou 
Não tenho o que quero 
por que mimado sou 

Então por que fazer briga irritar 

Apenas aceite as coisas com são 
Há um alto conselho não fique quieto !



Véspera





Não aprendo não tenho essa capacidade 
escrevo todos os dias mesmo assim não consigo 
me lembrar de certos sons que fazem as letras 
Não aprendo a me interpretar me escapa 
as palavras e todas as coisas que penso 
me parece um ser normal eu pareço ser 

Aprendi com muito custo que devo esta feliz 
para poder ler para poder falar para poder ser 
com muito custo aprendi algo assim estou aprendendo
Já que não sei o que é realmente a felicidade

Bom acho que tenho algo de errado 
mesmo depois de ser diagnosticado 
Não é minha memoria e minha falta
aprendi a fazer as coisas certas meta 
a meta em metade de cada acerto 
Não estou certo mais nunca fiz certo 

Por que sou então elogiado !
Por que sou reconhecido 
por que ainda tenho amigos 
por que crio tantas duvidas 

A resposta é por que não tenho: 
coragem, ousadia, malicia, nem 
mesmo motivação de pensar 
que hoje é uma véspera de algo 


Não




Negativo
Negativa nunca queremos a negativa 
o diminuir e retirar e não somar 
Quem quer ter o negativo!
que serve apenas para copia
para quem revela ultra forma
de querer ver as coisas
o diminutivo o que não há
Esta somando menos 
nas intenções nas questões 
Nas tentativas de errar

Nas tentativas de acertar o errar



Não querer mais o frio



Um sobro 
uma brasa
um dia pesado 
Que não bastou acordar todo errado 
de uma fumaça 
que as chamas
Que falta de aquecedor 
não abatão mais minha noites


Não entendo ? -Conto de Fadas-



  Por que se conta historias para as crianças de mulheres que passaram por suas provações que sem a menor esperança se solucionaram por meio de magica ou por inesperadas reviravoltas do destino que magicamente sempre favoreceram tais pequenas. Uma joia, uma agulha, uma prole de pequenos anões, um mostro, um meio ambiente, um sono, um sonho etc. Nada realmente ligado a perseguição da logica que nos da um final feliz para seus grandes desfecho que não leva a nada alem do felizes pra sempre; então sei que não tiveram brigas não perderam chances não se odiaram em qualquer que seja a visão de um mundo magico eu sei que não vivemos nele! Apenas sonhamos com ele, se estas historias contadas apartir das dificuldades não ter um final feliz, e alisador seria apenas uma distancia do real e cotidiano aprendemos apenas que não há nada importante no fim maior que seu clímax, seu beijo sua realização são realmente o que importa o começo de qualquer historia.



Total ato de pura solidão.



A numa forma primitiva 
em mim um estanho gosto
Pela chuva de inverno 

quando de estomago vazio 
correr sob as gotas finas 
e cintilantes que esfriam meu corpo
num correr morno 

sinto que não a nada alem do escuro 
dessa noite dessa chuva desse inverno
Em batidas sincopadas sinto-me
num correr morto 

posso ver apenas as gotas fria e a falta 
de cada passo enquanto o corpo se esfria 
E nada em mim me aquece alem do pensar
num corredor sem fim

Entre casa e carros 
entre olhares vagos 
para um corredor em mim

mesmo assim afastando-se 
da forma do corpo do que penso 
Estendendo o folego 
parando longe do que havia dentro de mim