Total ato de pura solidão.



A numa forma primitiva 
em mim um estanho gosto
Pela chuva de inverno 

quando de estomago vazio 
correr sob as gotas finas 
e cintilantes que esfriam meu corpo
num correr morno 

sinto que não a nada alem do escuro 
dessa noite dessa chuva desse inverno
Em batidas sincopadas sinto-me
num correr morto 

posso ver apenas as gotas fria e a falta 
de cada passo enquanto o corpo se esfria 
E nada em mim me aquece alem do pensar
num corredor sem fim

Entre casa e carros 
entre olhares vagos 
para um corredor em mim

mesmo assim afastando-se 
da forma do corpo do que penso 
Estendendo o folego 
parando longe do que havia dentro de mim





Amores perfeito!




Nos dias de hoje 
achar flores do sudoeste asia 
em meio a rua de minha casa 
nos dias de hoje 

Tudo é possível 

Quando tentar ludibriar 
pequenos desejo em amores
grande desdem em medo
amizade em paixões e amar 

Quando tudo for falso

E o amor seguira sem fim
E não esconderei o medo 
e deixar quem sabe em mim
encontrar o que não entendo 







Quanto valor?



Qual é o nome do remedio 
que me cura do amor 
que me cura das paixões 
que me cura da dor dessa mesma
O nome desse amargo soluto 
é trabalho...

E por isso que me dou de graça



Cartinha suicida.



Três passos para uma jogada perfeita 
Onde os amigos te admiram 
Onde os inimigos te aplaudem 
Onde as pessoas que não te conhecem 
Tem apenas três opiniões sobre você...

Onde você mesmo perde a vida 
como quem estivesse a jogar 
Com os sentimentos bons 
que deveriam ser apenas 
Passos de si pra quem ama






O comprimento de outro aprendizado



Afável, rentável, amável, detestável;
criança que sou por que não dividir 
como quem apenas da a mão 
Quando cair dar as asas 
Quando querer detestar de ser 
Ultimamente estou aprendendo 
A penas apreciando o aprendizado 
Ser gente e comer a si e ao outros
Como quem desconhece o próprio gosto

Notável, estável, durável, inflável  
pobre criatura que somente olha para si 
E tenta comer outro apreciando-se 
A penas e duras penas de viver assim





O fim de outra carência



A carência que significa pra fins de alma 
um corpo para fins de pranto um amor 
para afins uma forma aparente ou amiga 
A cama e como um forma prematura 
de uma sepultura que futuramente irei deitar

Em resumo o fim de outra carência e pra mim 
a divida que tenho comigo mesmo de não ser feliz





Acorda cedo




Temeroso e atrair-se para o que gosta 
antes mesmo de saber o que é gosto 
o que é gozo o que é dependência 

Nos dias onde a endorfina nos da personalidade 

Nada é estanho 
nada é mono ou istério 
Cetos vícios são apenas necessidade 




Corda



 Acaba que devemos gostar de alguma 
coisa pra nos queremos bem nunca se tem 
por si só o querer de ser sem uma falta 
escolta depois dessa devo parar ate ter amor
ou saber rimar, quem sabe acordar com febre 
sem ter infecção seja acordar para nada


Uma dor uma humor



Hoje acordar era um sonho 
e andando pensei 
Tenho um amigo 
Duas pessoas me ouvem 
três ou mais me conhecem 

Andando 500 metros 
acabei de achar as resposta 
de algo falho que poderia concertar
Achar um bom motivo de se matar 

Em apenas 500 metros 
triste é querer ser jugado antes 




porque eu só sei uma coisa!



Fazer fazer, e refazer para poder 
fazer, fazer e poder fazer de novo  
E tentar já que eu não sei o que...