Me pergunto! Eu não estou apreendendo




O que esta acontecendo ...
minha vida esta crescendo 
eu não estou apreendendo 


De certa forma estou errando 


Muito menos; minha amiga 
se afasta da mesma forma 
se deforma ao calor
se estrai ao desejo 


A certo tempo outro olhar 
Um onico olhar nos doma
Ele é de que nos quer
Ele é dos que desconhece 


Uma vida perde e ganha 
todo o sentido apenas 
com seu fim; não apenas 
todo o sentido apenas 
seu fim! Não apenas 
Uma vida perde e ganha


Mas todos no encontramos 
expostos é queremos 
A privacidade da morte







Não me quer...





O que errado ?
Fingir que não acometido o pecado 
Ou fingir querer pra ter o sonhado 
O que é certo?
Lutar lado a lado 
Querer com honra


O que eu fiz?
é tudinho o que me apontaram 
é somente o que me levaram
é o que pertence as pessoas que gosto...







Olhar para os lados





O pescoço doira 
enquanto eu olhar 
para os lados será 
enquanto sigo no ar 
As voltas com um hora 


Que nunca volta
que me esculta 
E ela me sita 
querendo dizer 
que somos realmente 
que somos nada aparente


Eu acabo e dou cabo 
de tudo o que não sou
Tenho que ser ríspido
de uma forma ou outra 
Fico só por não saber 
Tenho que ter e não saber


Querendo ser apenas 
como todos e querendo 
conquistar sem 
ser conquistador


E perder 
para não dizer que fez
para não dizer que e capais 
pra não ser muito mais ...


E perder pra que mesmo 
queremos ser felizes ?
E seremos infelizes 
querendo apenas 
Ganhar o que ?
O que não tenho!






  

Ontem e agora !






Hoje foi uma formula 
quem quer conquistar o seu par
para parar de ser si remuer
Hoje foi triste de tola 


Não haveria outra forma 
ela não me deu os parabéns 


Repentinamente os outros 
serão sempre os outros 
quem se divertiu 
foi quem apenas 
sorriu e chorou 

ONtem



Queria ter a sorte 
mas joguei fora...
Teria a morte 
mas não agora 


Ontem andando por onde mesmo?
Tentei não perder tempo 


Por querer que algo passe 
Tem coisas que não saim 
Estão ligas em mim 
Por quem mesmo que achei


Que não acharia mais ninguém 


Lia do oeste ao sul que o mundo 
istério segui ao meu lado 
Eu estava apaixonado 
E fiz do mundo ou outro quadro 


Se sou um ciêntista 
a melhor experiência que tive 
Foi uma vida 
que perdi estudando 
que perdi querendo
entender o que eu mesmo 
escrevi se é que esta escrito 
ás palavras que pensei
se pensei o que disse ? 


Uma amizade que não ganhei
Mas que me conquistou     
Depois de uma guerra 
Não valeu os mortos
nem mesmo a vida


Que tenho hoje!











Aquele pequeno pássaro !


 


E sonha o ser estranho enterrado em meio a grama !


 A ave de rapina que não voa longe que se esconde 
que lembra uma coruja que foge dos outros 
 Que se faz de um canto soturno irreconhecível
que aparece apenas para roubar filhotes 
 Estranhamente a vejo com um exemplo a seguir
que eu não deveria nunca nem mesmo pensar 
 Ou achar se em sua presença 


Águas do tempo em um copo





Ela vem com o tempo 
nesse momento menor 
quem esquece o vento 


Que esquece a nos !
Águas do tempo em um copo 
que se matam em beber se !

Fala ou cala-se ex a questão





Quem piamente ouve a si e aos outros 
escuta tudo o que quer ouvir
Se o cranio em minhas mãos 
escuta-se ruiria com o ouvir
Que aperta os ossos que são ouvidos 


O tagarela que uma faca 
quem quer uma faca 
ou lado de um fraco tagarela 
quem quer ela se ela 
é um objeto e ela não se cega


Uma metade de algo 
e o trabalho dela 
o objeto à amargura 
De obter o dela 
e o que chamamos 
De relacionamentos 


Retrucando: falar é erro 
silêncio é ingenuidade 
e é um dom de fazer 
Mesmo não fazendo 


 Questão do silêncio



Ainda sou ingênuo, e inocente é quero mentir piamente



A verdade é em contar com a sorte 
a vida é uma sorte de encontrar 
Como posso dizer contar com você 
a vida é encontros desencontros 


Ainda estou falando da vida 
logo eu que não sei o significado disso!


Apenas digo estou bem 
em ver você também.
















Conto trágico

Era uma moça triste. Envolta em toda a beleza que a morbidez trazia. Vivia só. Sentia um vazio, que se transformava em angústia, por não ter razão aparente. Ela não sentia amor por si própria, mas julgava amar os outros. De uma maneira torta, sufocante, cega. Não tinha noção do poder destrutivo de suas atitudes. E a maior vítima de todas era ela mesma. O imediatismo, a impaciência a tornavam escrava de esquemas torpes. Era capaz de enganar quem mais a amava, e não sentir pesar por isso. Cobrava fidelidade de tudo e todos, mas era incapaz de ser verdadeira. Apesar de bradar com veemência sua lealdade, suas atitudes apontavam o contrário.
Nada se conhece sobre a história de sua vida, ou o que a tornou assim. Somos resultado de nossas experiências, e admitir a verdade pra si é libertador. Mas ela era viciada em mentir. Não sei dizer se por medo, defesa ou carência. Vivia uma realidade inventada, cujas memórias se confundiam com seus desejos. Não raro, suas expectativas eram frustradas quando confrontadas com os fatos.
O desespero que ela sentia fazia fechar as portas da percepção. E ela procurava violentamente algo em que pudesse se apegar. Vivia relações destrutivas, se mortificava pelo passado, mas parecia incapaz de mudar o futuro. Faltava realizar que o vazio seria preenchido a partir do momento em que ela se desarmasse, olhasse pra dentro de si. Tratar o mundo como deseja ser tratado, essa é a lei. Será que um dia ela aprenderia a ter empatia?
Vivia uma vida de pensamentos rasos. Se sentia perseguida. Imaginava planos conspiratórios, enxergava todos como inimigos em potencial. Atacava antes, por pensar prever os movimentos alheios. Julgava os outros conforme as próprias atitudes. Era egoísta, perdulária, infantil. Causava tensão em todos à sua volta com suas reações extremas. Costumava crucificar os outros pelos erros pertinentes a ela. E se auto-flagelava, na tentativa de despertar piedade e ser notada.
Procurava satisfação em seus os amantes, mecanicamente. .Despertava o instinto protetor em alguns, mas por pouco tempo. Qualquer pessoa sensível, logo após certa convivência, seria capaz de enxergar o perigo naqueles olhos expressivos e mutantes. Os mesmos olhos, janelas que expunham a dor real pelas conseqüências que ela mesma fomentava. Pra outros, era melhor tê-la como aliada, se fazer presente, indispensável, estar lá. Atitudes assim, teoricamente, evitariam surpresas desagradáveis
Diante dela se formava uma arena. Como se a vida fosse um espetáculo dramático, e nós fôssemos expectadores de suas tragédias. Não tinha pudores em fazer as pessoas acreditarem na sua capacidade em usar a própria vida como moeda de troca. E os outros, por piedade ou pureza, cediam aos seus caprichos. E assim vivem em círculos, voltando sempre pro mesmo ponto de partida. Sofreu, viveu, chorou, sentiu e causou dor, inúmeras vezes. Assim, o tempo foi se arrastando por um ciclo vicioso. Ciclo esse que teve fim em um dia nublado. Morreu só. Ou simplesmente, acordou do pesadelo de viver.


Escrito por Lorena Ruyz