O ditador



O ditador 

A margem encontrada a lutar travada 
que nada eu sou um desempregado 
Que não consigo ser empregador
Essas palavras sem rima perguntado 
sobre por que só falo de cor  
Amasse e desamasse se ter uma cantada 
de deixar as apaixonadas esperando algo

Sem poder agradar um antigo amor
e felicitar amizade com as dividas 
ontem denotei o mesmo erro 

Quem sabe estou a conquistar o medo 
que tando procuro pra um dia sair 
e lembrar que eram apenas animais 
e nada mais que o escuro e um paixão 

Mas se eu soubesse ser um ditador?






Sair e nem chegar no portão .



Estou sempre beirando a realidade 
a verdade a vontade o desejo 
em meus dias bons sigo doente 
em meus dias ruins sei o repente 
Na honra do cavaleiro 
me deixo perder sem saber que tudo 
e todos jogam o mesmo jogo


Montar gabiões



A minha falta e uma forma de luto
eu me mato pra não ser quem sou
E ferir que eu gosto estou no mar 
de tristes visões fazendo que estou 
a criar entre as pessoas que adoto 

Como posso amar e me relutar 
quem deve fazer a felicidade ?
entre as pessoas que gosto 
existe um gabião feito por mim
Para não poder me apaixonar 

Mas o que é essa mentira 
que nos diminui mesmo depois 
que a verdade me toma preso 
Mais feliz de montar gabiões 
para proteger minhas verdades 



Na mesma tecla




Nota a nota 
reserva a falta 
uma historia 
que gloria ?
Media dora 
que me pergunta 
aglutinada 
nuncia na náusea 
Toca me toca 
retorica 
Em mim uma nota 
em mi repeti 
sem fim 
Porquê oculto 
reluto e repetir 
uma lebre me lembra 
que salta
que nota uma gota 
caindo em mim 
sobre essa tecla 


Rei-no-magico




A imaginação !

Não estar apaixonado 
não ter grande contemplação 
Dar vasão ao medo 
Ter apenas uma arma 
e deixar armada 

A imaginação 

Que me causa náuseas
Quando vou me libertar 
e deixar de querer ser igual
e deixar alguém feliz 

A imaginação 

Ferre e disfere outro 
e outro e outro 
quando o que sabemos 
não é nada



No invisível



A loucura nos faz ver o invisível 
a cegueira nos faz ver o invisível
a imaginação faz nos ver no invisível
No escuro podemos ver  
na lux podemos ver 
Por que ver é tão importante 



Não de concelhos siga os seus passos



Ontem é hoje 
amanhã e depois 
quem sabe que esquece 
A vida em si 
e tudo se sabe 
Aprender 

E viver querendo 
aprender o que vem 
que a vida leva 
quer acordar 
E sonhar 

Otimismo 
apenas deus sabe 
o que é a reserva 
e o que nos devemos 
aprender a viver 

A vida e apenas 
um aprendizado pra a morta 
o que devemos fazer 
e viver sem saber


O que é verdade Parte Única


Aperto 
drama luta e luto 
algumas palavras fazem 
outra desfazem 
e não falar 
não muda 
nada


Dois olhos ! Um olhar para si e dois lados



Olhar para os dois lados

 Olhar, olhar, olhar... 
''Nunca é demais.
 É o olhar que sustenta
 um conjunto de inseguranças,
 mas também de seguranças.
 No ritual de atravessar a estrada,
 há muito que se deixa de sentir
 o tato de mãos de todos os tamanhos
 e aprende-se a olhar para os dois lados.''
 E insistir olhar para dentro de si 
 infernizado de medos e quereres de mim 
 Através dessa passagem de olhar 
 procurarei o outro lado em mim 
 o que se esconde na alma do outro 
 Em fim olhar. Atrair de si um outro 




Pregos sem estopa



Olhar e ferir quando não se ama
amar e amor como algo proibido 
que não se ama; falta tudo faz 
e falta não muda o que não se senti 

E esquecer e repetir o mesmo ato
Enquanto estou apito a tentar 
quero ser apenas eu mesmo