O que me dizem de você!



Sonhei que trabalho numa mina de sal 
bom não é ouro posso levar quanto quiser 
E que meus amigos aprendiam as lições 
Eu não, só ouvia fingindo de normal 


Em muitos desse sonhei com você 
só que eram sempre estranhamente 
alguém me contando o que fez 
Quando acordar eu penso definitivamente 
Vou te perguntar o que fez
Só que é estranho sei que era você 
num sonho onde o dialogo se perde de repente 


Vejo as crianças brincando no rio 
E você me perguntando o que eu gosto 
engraçado como eu gosto chego a rir
E você me pergunta o que eu gosto


Vivo perguntando o que faz 
para as pessoas em minha cabeça 
Elas não querem mais saber de você 
por que eu devo ser um chato mesmo


Vejo as crianças brincando no rio 
é você por que não vem passar uns dias
engraçado como eu gosto chego a rir
E você me pergunta o que eu gosto



Vejo as crianças brincando no rio 
E você me perguntando o que eu gosto 
engraçado como eu gosto chego a rir
E você me pergunta o que eu gosto


Essa noite estou levando um caderno
vou fazer seu retrato e mostra 
para todos os estranhos seres 
que vivem em minha mente um caderno
E tome nota eles sabem o que fez 


Amanha chega eu estou com os bolsos cheios de sal






E sobre os campos o céu clama a tempestade


Nada nesse mundo me suo melhor
Deste dia e desta noite senhor
Nada como o voo velos
Suas frases seu senso dos nós
De todos nos que enlaça
Quero e querer e ser um só ser
Serei feito ermo que querer
Pois do deslumbre febril
Hoje coberto de desejos pueril
E acordado tonto e tolo
Volto do passeio sem consolo
Eu estou ao ar como Arie ao céu
Mas intermitente e meu espirito
Que caminho triste sem, meu antigo rito
Cada obra cada ato todos os fardos
Como a lenha que perco para outros amos
Pelo que me fiz assim
Desenhado e desencontrado de mim
para sentir a verdade
já foi o manto de seus feitiços
já fui o antro de seus mestiços
Hoje serei o rei dos meus espíritos
Depois de assegurar seus escravos

Em algo que a muito escrevi antes de
 abandonar-te e não havia ter feito de
Minha cela uma casa minha arte...


E sobre os campos o céu clama a tempestade 

Ela





Canto e meu canto é um sono 
sem sonho. Feito que efeito 
Carnal que falta som 
Volta a vida e ela 
É sem duvida 
uma canto
mudo 
um 
sonho que sonha acordado.





Letra


uuuuu

      Acordo um novo dia, a chuva já caiu
                        Eu já acordei, vou detestar partir
                               La vem ela, remove me como força



obs:   poesia também poder ser abstração ao usar os símbolos como uma forma para criar uma imagem seja lida ou apenas visual.


Rugas




Que não quer ter uma medalha que não seja dessas que se ganha em uma guerra ou em acampamento .Um marca que nos leva ao passado feita pelo tempo uma forma que no define uma ruga uma linha de total leveza feita pela mão pesada do tempo. Acho que muito esta pensado que isso é uma brincadeira ninguém que ser velho poucos vem o tempo com esta característica que nos definir de nos honrar com suas marcas; para muito é uma punição uma fatalidade, verdade muitas fatalidades eu diria. Mas quando eu cai em meu primeiro passo eu não imaginava que o chão era tão duro ou meus ossos muito moles ainda nada como o tempo para enrijece-los um pouco a ponto de um dia quebrarem como gravetos; não a bem ou mau que façamos que o tempo não possa corrigir bom com o tempo eu não estarei tão entusiasmado, mas é de pensar que não sentindo-se bem é que chegamos a ter uma noção de como era irrelevantes somo com o tempo. Não tenho rugas e não me preocupo de chegar a ter alguma. Algum dia quando esse dia chegar estarei arrependido de esperar ele me dar tal honra que estranhamente não significa muito para quem não tem tempo a perder, mas tempo não é algo  que se ganha sé acumula para provar o verdadeiro gosto que tem o chão quando cairmos novamente por que não se sai dando salto quando se aprende a andar apenas se cai sem se preocupar com o chão.
Bom para aqueles que não pensam no tempo com algo relativo estamos sempre dando nossos primeiros passos o tempo todo. A grande diferença esta nos rostos daqueles que se levantam.



...




Ler e crer que se aquilo que lê 
é evidente não a muito o que fazer
Não querer nunca ser digno de pena
e evitar contudente que a aquilo 
que se lê é apenas o que se vê 


Escrito em nos mesmo como erros 
como ossos que não quebram 
com algo tão contudente  
Quanto o dente de leite 
que se esquece de cair.

O que é o que é



Não tem caminho nem direção
Não tem medo nem perdão 
Não tem sabedoria muito menos questão
Não tem coragem não tem perdão 


Esta ao um passo do mundo 
e não da um passo a frente 
Esta a par de tudo 
e não sai do que vem enfrente 


Não questiona nem menciona 
Não se importa nem se renova 
Não tem medo de ser verdadeiro 
Não sabe o que é por que é


Esta a um passo a frente e volta 
e não sai para ver o mundo 
Esta contente mesmo não sabendo
e não sabendo segue dando volta 


O que é o que é que tanto me pergunto
Por que não estive com você ? Quem ?
Por que me deixei levar ...
se não vou com ninguém;

Não a respostas para quem não tem duvidas
Esta apenas se perguntando o por que das questões





Originalidade



Quem me conhece sabe que estou na forma 
da mesma forma que sabe que estou na sombra 
Querendo passar despercebido se apenas 
um entre mais um na multidão a sombra 
De um mero figurante que vive o dia a dia 
Não há nada mais estranho que isso !
Por que querer seguir o lado oposto 
Seria uma triste contestação saber 
que tudo que deixei de fazer 
Me tornou apenas mais um com pouca 
e única originalidade de ser apenas; eu.

Oh sabedoria de agradecer






Eu deveria esta agradecendo 
Pela chuva que cai-la fora 
mesma chuva calada e calma 
pela vida que ela ressuscitara 
mesmo a mais morta das sementes 
cujo a terra engolira e selara 
Eu deveria esta agradecendo
pela noite que se propõem fria 
meio quente apenas ame-nua 
com seus trovões que mostra-me 
a trilha, estou sozinho como ontem 
Eu deveria esta agradecendo






Quarteto





Quarteto 




Ouço e é com rancor minha falta de paz
um grave em de medidas novas que faz
pares ao meu ser um medo febril religioso 
Queria ouvir como queria saber horroroso 


Represente ilustrações sonoras 
como Goya a escrita que pinta reluz 
com a falta de igualdade 
Quantos mais terão de surdear
para que eu possa ver 
ter um par de orelhas cegas 
que carrego não posso ter


Vendo um bode no primeiro 
vendo uma coruja no segundo violino 
vendo um macaco na viola imitando 
o esturjão no celo achando que é da gamba 




Deixa de tentar e volte para a vida mundana 
Por que a algo critico em som de cordas 
E não são seus traços  nem seus desenhos