Mito






Criança são curiosas 
questão das mais simples 
Quem não acha razão nas 
perguntas feitas por-eles 


O mesmo quando a mentira 
a foram mais simples 
quando tenta omitir o que erra
responda feito eles 


O mito esta resposta 
que damos a nos mesmo 
E lá esta a lua atenta
que não nos cai sem esmo


As vezes temos que aceitar 
por que tudo parece mentira.





Vivendo meus próprios concelhos .





E eu não ouço por que não quero ser cego.
quem mesmo que me disse tal besteira 
Mude de opinião antes que a mude 
quem mesmo que me disse tal besteira
Seja uma boa pessoa e ache que sera bom
quem mesmo que me disse tal besteira
Saiba a verdade e não pense mais nada sobre isso 
quem mesmo que me disse tal besteira 
Pode querer mover o mundo, de que forma, ele não fica parado...
Não sou existencialista como penso
Vivendo meus próprios concelhos.





O economista






Apago a luz em plena noite surda
ousando sair mais não saio 
A sendo o aquecedor quando o corpo esfria 
omitindo o frio, mas não o calor 


Saio descalço para não esquecer que cedo ou tarde 
terei que ter sapatos encomendado pelos dias
 dos namorados lembram que não roubei flores mais cedo
Quando chove o frio fica traiçoeiro de não estar lá
E fora esperando alguém, nada é mais triste em nos


Triste e comer com seu cachorro e ele esta satisfeito 
andando piora, nada da fome já que é triste 
encontro uma moeda e sei que aumenta serão mais
Mas do que mesmo eu estava tão sentido 
Satisfeito, andando tenho que comer fora e saio 


Traiçoeiro estrada não faço tabela que tarifa essa 
gastar o tempo não tão ruim, já que não vai dar 
Mais se poder almoçar amanhã, adorável primavera
espero que de frutos no verão e já pede o que e grátis





O conquistado




O cheiro que senti no ar não pode ser levado 
O chover enigmático pode só ser apreciado 
Não apresa-se ao ter nas mãos os seios
não anseio ao perto e ao distante se eles me apertão
Se criança aprendendo a chorar e a beijar sem animo 
Amamenta-se o ser processo não se apresa o sono

Mas somente mais perto e que chega o desejo 
O desespero. E o resultado de não se ter assim
(Platônico e a Acila de resumo patológico)
O aprendi's não se esquece de aceitar o que não sabe
O conquistado não aceita a sua resoluta riqueza 
e destrói toda a vontade e pisa sobre si por não ser

E quem se encontra sem imaginar ser aceitado 
entrega as duas rédeas, ressentido ao que era sonho
Transforma-se em relicário que conta o tempo
Mas é só mais um que tarda todos os desejos 
E como no jogo da reprodução cotidiana controlado 
pela sedução quem ganha e o que conquista 

A ação do desfecho o que resta o cheiro capturado  
e o gosto da quente chuva e seu anseio dependurado 




Tarde e andes de costa






Muitas pessoas me procuram e falam 
e pergunta e saim e voltam e deixam algo, 
mas  eu  vejo eu ouço e volto e elas largam
algo muito tarde e não alem das pessoas e falam 
adiando e sigo e eles atras seguem.
E não faço e falo que esta tudo em minhas costas 















Copela




Tarde e nordeste na boca vagabunda 
E tarde o gosto se estimula deslumbrante
O corpo morto se entrega ao godê 
Também respira repetindo o enigma (fonológico)
Tamarindo maduro que enoda a boca seca 
O sentir de um refrescar repentino 
Trocando continuamento sem se ter ou sentir 
Ardente em carne ao solido fresco 
Mergulhado na copela deste deslumbre
Incansável como a vontade do não acordar 












Três dias de orgias infantis





                   Três dias de orgias infantis



Quinta e adoece o novo dia 
Cedo e acomada o corpo
Corto e sente-se sua dor
Doce e calórico esta fazendo 
Algo-tão-doce nos dedo no norte
Até encasa caminhando como virgem
Desvirginando suas pernas pela distancia 


Sexta e adeus o dia novo
Aniversário a cada dia de novo
Criança é quente na cerâmica no fogo
E gostoso e perder o dia nos desviando  
Encostado abaixo da arvore e comendo 
Amêndoas no sereno depois ver as brasas 
Na vela apagada aniversariante que dança


Sopra o Sábado inteiro entregue ao amor 
Pela dor gordos prazeres partilhados 
Tão perfeito que poderia cantar e novamente
Sopra quente e vigiado adormece 









Muito pouco



" Não resta muito só o mundo a nossa volta "
???????????????????????????????????????????
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Topo




Quem conhece sua real natureza 

Sou filho desta terra 
quem dera saber um pouco mais 
se o filho desta terra 
quem me conhece sabe ser louco
Filho 
dessa 
terra
quem queima as matas de minha 
casa enquanto os vizinhos me reclamam

Sou triste de pensar 
quem ontem 
um desses bichos do mato
entraram  
e sua casa!

Quem é filho dessa terra?





Indigente S.A.


Indigente S.A.





No morro do Ali uma patrulha aborda o meliante; dentro de uma casa próxima ouve-se a abordagem dos policias.
- Na parede, ouviu não! Na parede agora! – Cosme e Damião saem da viatura e interrogam o individuo - Da essa mochila aqui –
- Qual é seu nome ?- Pergunta o policial com uma arma apontada para o suspeito enquanto o outro revira os objetos que estavam na bolsa.
- Meu nome é Ninguém da Silva. –
- Filho de quem ? –
- Minha mãe Nusei –
- E seu pai quem é ? – O outro policial vendo que não tinha resposta quando e sacudindo a bolsa para ver se algo cai diz de forma irônica – Ninguém tem pai não? –  Ele responde.
- Não conheço meu pai não! –
- O Ninguém quero saber onde vai-ir uma hora dessas? –
- Eu estou voltado do trabalho... –
- E trabalha em que? –
- Eu trabalho, como servente – O policial Cosme pega no chão um cigarro que cai da mochila de Ninguém e diz – Ninguém fuma um bagulho não fuma... –
- O cigarro e pra minha mãe –  Ouvindo isso ele manda ele se virar – Anda saia-da-i anda! –
- O que Ninguém tem ai no bolso? – Sem tirar a arma da cabeça do cara o policial tira junto com as chaves um dinheiro que estava no bolso de traz – O que é isso aqui !? –
- Isso é meu dinheiro que eu ganhei hoje –
- Ninguém acha que agente somos bobos, esse dinheiro é seu nada, à tira o tênis também !-
- Que isso vocês não podem fazer isso comigo não –
- Eu sei que arrumou isso com droga acha que somos o que hotário –
O outro policial entra no carro e liga as luzes, e chama o outro que esta estava com o elemento na sua frente. Em tão Ninguém grita.
- Porra, minhas coisas... –
  O policial puxa o tênis quem Ninguém tenta segura. Logo depois ouve-se dois tiros; e Ninguém da Silva filho de Nusei; que nunca apareceu em nem um jornal morreu e foi enterrado no cemitério  da Covafunda. Moradores falam que ele era trabalhador e que não tem associação ao trafico.