Os Olhos de Alma/seca natureza


Úmido seco,
O frio,aproxima-se
(gotas que do céu rasgão)
diamantes lagrimosos
Estas que caída à face
Do tempo em vento frio
Aproxima-se?

Aqueles olhos reagindo ao imediato
...meu medo,céu e terra
selvagem que volta e a querer

Almas murcham
com a umidade
Unidade murcha(Que se aproxima dos olhos)
Aferidor da espera
Desespera deixa em esquecimento
Medo,raízes que crescem
tremula e seca
perde e é deixada
Esquecida em gotas secas

Coma a espreita
Quente esfera e desumana
'(Que se perde na falta da falta)'
Nogueira que se quebrou
pra poder ver seu interior
e saber se esta unida

           

                    II


Há flor da chuva
Caim das lajens gotas
Caim perfumando de cheiro pranto
Pronta A quente tarde,veja
As borboletas no cio
envolta ao lagrimoso
chuvisco por que as flores
São flores de fogo

Sobre momento belos
de alguém ainda mais belo
E este alguém(REAL)
Ve-se na chuva:
Dói por doer
Porque é belo
Do poder mais belo
Pra mim e a própria
dor que sente
que antes era dor
pelo amargo
pela vida que ardi

E apenas dor a era floresci
Sobre as águas e fogo
Ao fundo desta magoa
Que encontra outro
Fundo sentido da sua boca
cede...



                  III



Idéia de  fuga

"A fuga nada mais é que o movimento retraído
“ante a  proximidade ao escape expansivo da proximidade”
*
Por pergunta,
Prefeita,pergunta ao movimento
persiste a uma resposta
Perfeita.Resposta ao movimento
caindo em existência
persistindo na pergunta
                       (Persistência no motivo)
Distancia ao motivo
aceitação não aceitação
                       (Clímax)
Decadência a pergunta
                     (SEME-aceitação)
Desistências a razão
Resposta sempre contraria a pergunta
Preposta sempre antes da resposta
resposta corrente em discrição
Resposta quase sempre sem pergunta
questão sem resposta
volta a pergunta
                (Afasta-se e aproximam)
Ao voltar perde a razão
Acaba voltando sem motivo
Aceita e respondendo a razão
e termina questionando
A própria a pergunta!



                  IV



Estou esperando a vida mudado meu rumo
o rumo que mude,eu estou esperando
Estou pensando na vida,mudado meus costumes
esperando que mude,eu estou esperando?

Como há pessoas que vivem mudas sem rumo
Sonha;Em perder dormindo sem pensar que esta                
acidamente pensando;Em falar o que sonha
Sabendo que a um sono mudo que se mantém surdo

Que acida é a chuva,me ludibria
Que sonho Não molha sem chover
que ama ser cores-pondente de quem ama
E´nuven e está me seca e não provas chovem

Que vida muda sem ouvir oh vida
que vida muda e sem rumo
seco cai sobre o sonho
Como fruto sem chuva

Que eu possa cofiar (Lugribe segredos)
Que fogo de nossa vida (Não possa apagar)
que alma e feita de gás(Altamente explosivo)
Em pesos que frio querem esperar mudos

os certos não tão incertos são...
Burlando a perda ao tempo e esperança
Mudança sentia que se espera e muda
fria do nosso ser como perda


                  V


penso assim,
gosto ou não goste.(Se você não pensa em tudo)
O mundo pode pensar por você
Só que assim são as coisas
Pense assim?Quero seu...(apenas o que é seu)

Pensa tão alto que não posso ouvir
O que pensa;o mundo me perdoe
Aquele que já pensou em tudo
E pergunto o que sabe
Penso que isso possa atrair-te

E cativo a pensar no que todos pensão
Por que não se sabe?Mas não é aceito
que você não pense no que todos sabem
Por que você não grita em que pensa
Tanto pra pensar por que volte

Se não pensa em tudo
Penso se alguém não pensou por nós
Se alguma coisa,que não pensamos
Que todos, todo o mundo já sabe

Pense que todo mundo
pensa e pense em si e não nos outros
Sabendo disto sabe-se quiser tudo
 que se possa pensar

Não faz o menor sentido(pense nisto)

           

                   VI



Você é uma bela brisa
que vem e refresca
que veinho e renovou
que pelas águas se esqueceu
Aqui esta para o que se perdeu

Para que se perdeu?




                  VII


  Ela ainda olha é sua
ao que e auréola seu horríveis
poéticos brilham ao sol
toca não se procura
mais tão bem de fraga
ao por esta e é poeira
linda,pouca de carne
Encontro de que é tempo
no tempo de minhas chuvas
antigas ondas onde dança o remo
era a cura se cura do erro
no tempo de danças antigas
Ermo encontro de cura

No tempo do ermo
ao inferno intenção
de vivos ao que reflete
belas maneiras doentes
Eterno vivos que fedem
os dúbios verdadeiros e verdes
E sempre aos mínimos naturais
estala-se ao céu com tudo isso
e encaram o chão a sair sorteando
sofre se for se vender se  o que foi
verde novo,sono de trabalho
fumaça azul esfera que é esfera
se torna explosiva do que se espera
Serão apenas enfermos

"(O vento clama á tempestade)"





                  VIII




Os deuses são como o turvo das águas
Ainda não posso mostra seu fundo escondido
Há um temporal de nossas existências
E tudo que existe e é embasado é só um bolsão
Incentivo dos sentimentos que formam nos mesmos
Pode mexer com o que Há no fundo
Cama onde encontra a calma que não se torna
Enfurecida já mais e mente os sentimentos
TEMPESTADES naturas que podem ser tudo
Não se pode mergulhar nestas águas
Tão próximas ao seu fluxo
Existe lá tudo em que se possa sonhar
embebido em poucos goles da alma
tudo isto nada mais é do que os:
Olhos d'água nesta seca natureza





Milonga

Como mostrar sua grandeza
A esta Tereza
Que não se vê
Seu soar antado
Com lembranças marinhas

Para lembrar sua força
Uma ostra poderia ser
Não tão pouco
Seria a pedra
Desta ostra poderia ser

Michelle lembra o brilho
De uma pérola
Aquela luz...
O que encantado neste manto
De seu olhar com o mar
Que reluz na escuridão da noite

Michelle lembra o brilho de uma pérola
Para lembrar “você”
Sua força poderia ser
A pedra de uma ostra poderia ser

Como seu brilho são as estrelas do mar
Como um selim de um tom mais rosa
Tão rosa como uma rosa sem cheiro
Michelle é deste jeito
Pura luna solar
Dela o amor
Todo, principalmente, olhar
Como poderia cantar esta milonga
Minha Michelle

Mais do que pudesse ver
Poderia ver borboletas
Em seu olhar





Jupteriana

Das minhas gamas
Minhas flores
A pequena Juliana
Meu primeiro amor jupteriano
Contradizer!
Eu nunca disse
Ela é o cônsul deste mar verde
Pugna meu ser
De um dia ter de escolher
Uma única flor
Um único amor

Das grotas de seu olhar
Sempre será Juliana
Que tão bem venerada
Dá-me este poder

Glote um lagrimo
Glorioso daquele
Sonso riso

Das mais eternas criaturas
Esta é Jú
Do olhar de jóia
Aqui me ajoelho...
Venta forte e posso ouvir chorar
Queria ter uma goiva
E arrancar esta sua tristeza
Que posso sentir

Este meu fremir
Deve ser falso
Pois senti dela um abraço
Forte e caloroso
Do aquoso norte:
Gótico lagrimo
Glorioso daquele sonso riso





A Garnisé

É uma dama em gambito
Mas não posso rebater seu âmbito
Cujo olhar frio
É um anteparo de seu corpo lívio
A garnisé e seu torçal
Na mau, nada mal
Dentro de uma criança
Infantil, natural
Com seus braços preênsil...

Minha presbiopscia trânsida
Desse meu corpo morto
Esta ave que nos meus sonhos
Jamais pousou
É a grande terna estimada

Gabriela
Dela cujo olhar revela “minid” adorada
Ouço pizzicato sonático
Retrato apático
De uma princesa egípcia...
Deixa te olhar oh! minha presbiopscia
Deixa te olhar
De nada pode ver
Como é terna
É e deve ser





Olhar de Ágata

Imoderado ímpio do seu olhar
Que me interrompe
Que me interroga em leitor
De nosso amor verbal

Fica a flor dos nervos
Ao falar como uma cachorra
Frasear quando não consegue
(emudece sem timidez, o que sente)

Seria, impéria no ímpeto
Desse olhar, de Ágata ao fogo
De livre de compadecer...

Vida frágil como qualquer ser
Cheio de vida
Jovem como qualquer
Ave de rapina

“Talita” seu nome filtra. (menina feita de Ives)
Por ouvi-lo como língua das mais antigas

Infanta banha-se
No rio seio profano
Frio desta água que ilusões
Afogam com o fogo que refresca
Ao que é combustivel

Poemas Uma sugestão


Um dia...


Canto dentro de reduto Estelar
algo azul esmalte excreção
Carla pode me ligar poderia
Ter calma e doçura de dia
Entretelas




São cores novas ápice os quadros
Após..a exposição
De antigos quadriláteros

Revelação onde está ao sair a foto
Eu estou de baixo de uns simples
Ciprestes

Abaixo os olhos e algo sopra

Seria tudo assim tão simples
Após a espera do novo
Depois à exposição de outros

Digo que estou comedido
Da estrada calma
E ensolarada estrada

Das saídas da vinhaça
Das saídas ressurgidas
Estou certo?

Um dia
Canto de todas as escadas
saídas de dentro
Do reduto.



Um dia


Quanto de todos os vermes
ressalta a esperança,...todos

E vejo uma criança,...
ela primeiro lembra uma esfera

Acho que as cores
Colorem
Quanto tempo estou parado?

A tanto que estamos,até vendo;
Desprendidas as esferas
verdes no céu

São as crianças ou aprendizes de balões
Abaixo de mim só cor eu vejo

Anjos que nada fazem
alem de rastejarem

/Canto de todas as escalas/

Alguém Pergunta como termina





                    As nuvens de dor




As nuvens de dor esquenta
o olhar do sol,e ilumina
desta dor lagrima agora cessa
encontro as nuvens,o campo,prado
e o sabor são o manto abantendo
pelo sol novo de seu campo,...

As nuvens são o canto,um pranto
ao sabor que cobrem estruturas
véu engana as nuvens de seu rosto
com o desejo do céu,que cobre
seu pranto(No seu olhar de Ninfa)
Lagrimas do sentes gotas de vida
Vistas suas ledas pela terra

Visto sua inigualável lagrimas
Esperando-me etéreo
Ter outro Outono; minhas mensuras
razão outras deixa entoar desta
noite não mais só à escorrida
névoa dos divinos ínfimos de lembrança
de tempos que serão esferas
esquecidas nos brilhos olhos

   No sono do amanhecer resiste um
perguntado exprime a mim seu medo
Chama meu outro campo onde deixa
a luz sob o chão as paredes até os céus
parece que a sempre carrega
o cansaço ermo e o segredo
segue Montanha e nuvens
que também se vão como aveinha da nevoa



                                II


Mesmo assim seu rosto simples brisa
Frias pela manhã,desta que tanto esfria
agora rígida e triste,este campo onde deixará
fora o sol,de mil vezes vivera no vale úmido sego
Mensurável em chuvas deixava lavar o seu calor
que  agora não arde mas grandes montanhas
Onde vidas eternas não compreende
Como a brisa chora e esquenta em novas lagrimas
sentidas pairam para longe cor de sua brisa,

Opala unida de sua deusa. Ástrea de  qualquer ser!
 Que se encanta no quente seio descoberto...



(*) 

Poemas antigos

Primeiro Nexo de Amor




O que incomoda o trabalho orgulhoso
E o orgulho sem trabalho
O que realmente incomoda
No amor: O destino
Uma tonal morta de um tango
Apaixonado
Como um louco
penso por mim encontrar no acaso
Do cotidiano simples,se,à menor carência
Um erro; diria um amor (E que sangra)
por um furo no peito
Aquele como da compaixão


E muito provável autentico
Como quer uma força
Com ela eu não murcharia


Para os grandes homens
Ouve um tempo apenas um desejo
Deste nexo mais jamais
Cai totalmente fosso de silêncio
Abismo orgulhoso cai, achas-te o fim


Pelo o profundo de tua existência
Em teu foco fechado Oceano cego
DE CORPO EM QUEDA


Um jardim sem ramos ardi num beijo
mimetismo profundo ainda menor
Em querer de ter a ti
A cada hora sente seus deveres
Marionetes andando nas areias
Preparei tua perda passo a passo
Com asas terríveis tentei lhe cobrir
Tragara-me tal onda era como o leito
E as flores apenas espuma
Nascia pouco a pouco afogado
Esqueço que não posso deixar
A margem de seu rio que desço a margem
E me assusto ao buscar teu oceano


Implacável luto deste movimento
Súbito ao céu. Correm o risco de se tornarem
Mais uma vez mais homófono
Um pouco antes tivemos de morrer e nascer
Sem maior conseqüência pobre de prazer me beijou