Quarto Livro dos Provérbios poéticos




                 
    I

Lá onde lar é uma lugar 
Feijão ainda em vagens 
Vadiando em dias verdes 
unido de medo 
Percebo o que é e dou  
De dar dor apenas 


II

O dia de ontem rodou 
Hoje estou entre a duvida
Pensando que fora...
Ontem 
O que eu perdi é a nossa 
nota do tempo
senhora de meu filhos 
Estou vivo sonhando.

III


Onde encontro a ode de você
e flores nascem felizes 
O velho ainda não viveu 
E eu querendo ser Narciso 
A fé nos meus atos 
depois de carregar a montanha 
Percebi que era apenas metáfora


IV


Pensei em cortar os puços 
depois jogar-me no poço 
Com a corda no meu pescoço 
Quando saltar da forma a quebre o osso 
Depois olhar para o escuro 
Com o gosto do verme na boca 
Para ter certeza de que me matei
Tentarei não sonhar
Num sono eterno

V


Um homem sabe o que é 
Depois outro homem 
esse o vê de forma a lutar.
Bom, então que sejamos nos 
Depois outro amigo lhe passa
E esse vem todos os dias 
deixando uma taça
De seu amo! 

VI

Resquício De palavras
Formas de figuras 
ANAGRAMAS 
E poemas de poeira 
Movimento da dama
Já fui um bom 
Enxadristas 

VII


Existe perguntas 
pessoas fazem fofocas
E existem pessoas 
questionando !
Perguntas que foram 
gaguejadas por alguém
Eu faço parodia 
Parece que sei o que pergunto...


VIII


Em numerologia 
qualquer numero serve a qualquer coisa
Em estatística tudo e numero
Quanto eu sinto falta de uma tabuada 
no meu dia a dia 
na vida cotidiana 
Quando me perguntão qualquer coisa



IX


Dunas mares e luas 
um único oásis 
A muito chamado de lar
E lá que quero estar 
Quem caminha no deserto 
O procura e nada mais 
Por que se  atrever a sair 


X


Tu me perguntas 
Hoje eu respondo nada 
e parte de minha resposta 
Para quase tudo de sua pergunta 
Falta algo em nosso 
jogo de palavras 
Já responti




Antes e depois




O que ouve com o tempo 
ele apenas passou ou !
will the end ...
Vai terminar...

E o que esperamos certo
E o que é certo 
The end. 

E depois ?